12 de outubro de 2014

Opinião - Crónicas do Avô Chico - Nostalgia da Minha Infância no Alentejo

Título: Crónicas do Avô Chico - Nostalgia da Minha Infância no Alentejo
Autor: Pedro Jardim
Editora: Chiado Editora

Sinopse: 
Crónicas do Avô Chico - Nostalgia da Minha Infância no Alentejo, da Chiado Editora, é um livro de crónicas autobiográficas, episódios da infância do autor por terras alentejanas, em Vila Viçosa.

Pedro Jardim imortalizou um pouco das suas vivências, homenageando os actores da sua vida, principalmente o seu avô materno Francisco da Silva Jardim, conhecido como o Chico das Maravilhas. E fê-lo de forma poética, apesar de apresentar um livro em prosa.
Trata-se de um autor português, que conta a suas vivências e aventuras de menino, a história das suas gentes, bem como nos dá a conhecer muito das tradições e cultura alentejana.
A narração desenrola-se em cenários deslumbrantes, que todos nós conhecemos (ou pelo menos ouvimos falar) e depois de lermos o livro ficamos com uma grande vontade de as (re)visitar e até conhecer.
Cada episódio é acompanhado de ilustrações e poesias (do seu avô Chico, na sua maioria) que enquadram e ajudam a introduzir cada uma das cenas.
Utiliza ainda uma linguagem muito própria e regional, o que nos ajuda a experienciar melhor todo o livro. Um livro de afectos, puros e genuínos. Um livro transversal que pode ser lido por pessoas dos oito aos oitenta e oito anos.

As crónicas do Avô Chico são um verdadeiro testemunho de amor e gratidão dedicado àqueles que são "pais" duas vezes, os avós. As Crónicas do Avô Chico, o Alentejo, trazem-me à memória as idas à pesca com o meu avô José e as tardes nos baloiços com o meu avô António, de quem tenho tantas saudades. João Baião, apresentador de televisão

Tenho eu uma admiração profunda pelos meus avós, foi impossível não ficar enternecida com as Crónicas do Avô Chico. Um livro para todos os avós do mundo, escrito com muito amor. Tânia Ribas de Oliveira, apresentadora de televisão

As crónicas do Avô Chico são uma homenagem pura e genuína aos afectos únicos, que só os avós sabem dar, abrilhantados pelos cenários mágicos do Alentejo. Fátima Lopes, apresentadora de televisão.

Opinião por Nádia Santos:
Vou ser sincera, aliás como tenho sido desde que comecei a escrever este blog. Quando, ouço a palavra crónicas vem-me logo à mente episódios auto-biográficos, que normalmente a mim não me dizem nada, mas As crónicas do Avô Chico, fizeram-me mudar de opinião.
Gostei do livro, por motivos simples mas tão importantes, as expressões alentejanas, o carinho com que Pedro Jardim escreveu este seu trabalho, passou para este lado, e por muitos momentos senti inveja (da boa tá bem, essa também existe) também queria ter tido ou conhecido um avô Chico como o do Pedro, que eu pudesse recordar com amor, as manias, brincadeiras e expressões, de passear e aprender a fazer aquelas coisas que em Lisboa não se faz. Pisar azeitonas?? Eu compro já em patè ou já arranjadas. (E olhem que apesar de ser Alfacinha de gema e clara, passei temporadas na casa da minha avó materna, em Alenquer. E eu lavava as mãos num detergente qualquer de loiça, só quem leu o livro é que vai perceber isto)
Confesso que um dos momentos que mais me divertiu foi a minha tentativa de fazer o assobio da avó Idalina quando esta chamava o avô Chico. Tentem lá vocês fazer um assobio que soe como: OHHH CHICOOOO!!! Pois é... foi giro??
Outro ponto essencial, é o cenário de todas estas memórias. Vila Viçosa, a princesa do Alentejo, já sinto vontade de ir passar umas semanas, ver as paisagens, sentir o aroma da terra, e o melhor a comida, ainda nem são horas de almoçar e eu já comia um prato de migas...tão bom!!! Só de pensar já estou a engordar.

Quem ainda não leu espero, que o faça e que aprecie tanto quanto eu. Já estou no segundo livro, lá vou eu me babar só de imaginar aquelas comidas...Oh pelos meus Deuses, onde me fui meter.

E quem já leu, que deixe aqui um comentário do que achou do livro. =)

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