Guerra nas Sombras: O Exército Secreto da CIA, já à venda em todo o país, é uma obra que não vai deixar ninguém indiferente (Vogais I 384 pp I 20,99€).
«A mudança definitiva nas estratégias de guerra dos EUA após o 11 de Setembro ocorreu longe dos campos de batalha do Afeganistão ou do Iraque, ao contrário do que se poderia pensar. Esta transformação deu-se por meio de operações cirúrgicas, em lugares recônditos do planeta, aos quais os exércitos não chegam facilmente. GUERRA NAS SOMBRAS é o relato inédito dessa nova forma de intervenção militar dos EUA, que esbateu as diferenças entre soldados e espiões, alterando a ética e as práticas de guerra.
Mark Mazzetti, jornalista vencedor do Prémio Pulitzer, revela como os EUA passaram a perseguir os seus inimigos usando táticas inéditas: drones controlados à distância; assassinos contratados para eliminarem alvos específicos ou estabelecerem redes de espionagem clandestinas; exércitos paramilitares e mercenários; ou serviços de informação estrangeiros, pouco fiáveis.
Esta nova abordagem à guerra, interpretada por Washington como uma forma mais limpa e cirúrgica de gerir os conflitos militares, implica um risco menor e custos inferiores aos da intervenção direta e aberta. Mas, como mostra Mark Mazzetti, estas estratégias sombrias também criaram novos inimigos, gerando ainda ressentimentos entre os aliados dos EUA, instabilidade crescente nos palcos internacionais e um novo tipo de armas que escapa às regras tácitas de responsabilização em tempos de guerra.
Com recurso a centenas de entrevistas exclusivas a algumas das figuras mais importantes da CIA, do governo e do Exército norte-americanos, realizadas pelo autor no terreno desde 2001, este é um livro revelador e chocante sobre as guerras secretas que têm ocorrido desde o 11 de Setembro, e o impacto que terão nos conflitos futuros em todo o mundo.»
Sobre o autor:
Mark Mazzetti é jornalista do New York Times, para o qual escreve regularmente sobre assuntos de guerra e de segurança nacional. Venceu o Prémio Pulitzer em 2009, com uma reportagem sobre a violência intensa no Paquistão e no Afeganistão e a reação de Washington a esse problema. Recebeu também outros prestigiados prémios de jornalismo, como o George Polk Award, o Gerald R. Ford Prize e o Livingston Award, este último com uma peça sobre a destruição, pela CIA, de vídeos de interrogatórios.
Mazzetti foi repórter principal no Los Angeles Times, para o qual escreveu sobre as atividades do Pentágono entre junho de 2004 e abril de 2006. De 2001 a 2004 foi correspondente no Pentágono para o US News and World Report. Em 2003, durante a guerra no Iraque, passou dois meses com o Exército norte-americano, enquanto jornalista, em Bagdade.
Desde os ataques do 11 de setembro fez várias reportagens em zonas de conflito no Afeganistão, no Iraque e no norte de África. Vive em Washington DC, com a sua família.
«A mudança definitiva nas estratégias de guerra dos EUA após o 11 de Setembro ocorreu longe dos campos de batalha do Afeganistão ou do Iraque, ao contrário do que se poderia pensar. Esta transformação deu-se por meio de operações cirúrgicas, em lugares recônditos do planeta, aos quais os exércitos não chegam facilmente. GUERRA NAS SOMBRAS é o relato inédito dessa nova forma de intervenção militar dos EUA, que esbateu as diferenças entre soldados e espiões, alterando a ética e as práticas de guerra.
Mark Mazzetti, jornalista vencedor do Prémio Pulitzer, revela como os EUA passaram a perseguir os seus inimigos usando táticas inéditas: drones controlados à distância; assassinos contratados para eliminarem alvos específicos ou estabelecerem redes de espionagem clandestinas; exércitos paramilitares e mercenários; ou serviços de informação estrangeiros, pouco fiáveis.
Esta nova abordagem à guerra, interpretada por Washington como uma forma mais limpa e cirúrgica de gerir os conflitos militares, implica um risco menor e custos inferiores aos da intervenção direta e aberta. Mas, como mostra Mark Mazzetti, estas estratégias sombrias também criaram novos inimigos, gerando ainda ressentimentos entre os aliados dos EUA, instabilidade crescente nos palcos internacionais e um novo tipo de armas que escapa às regras tácitas de responsabilização em tempos de guerra.
Com recurso a centenas de entrevistas exclusivas a algumas das figuras mais importantes da CIA, do governo e do Exército norte-americanos, realizadas pelo autor no terreno desde 2001, este é um livro revelador e chocante sobre as guerras secretas que têm ocorrido desde o 11 de Setembro, e o impacto que terão nos conflitos futuros em todo o mundo.»
Sobre o autor:
Mark Mazzetti é jornalista do New York Times, para o qual escreve regularmente sobre assuntos de guerra e de segurança nacional. Venceu o Prémio Pulitzer em 2009, com uma reportagem sobre a violência intensa no Paquistão e no Afeganistão e a reação de Washington a esse problema. Recebeu também outros prestigiados prémios de jornalismo, como o George Polk Award, o Gerald R. Ford Prize e o Livingston Award, este último com uma peça sobre a destruição, pela CIA, de vídeos de interrogatórios.
Mazzetti foi repórter principal no Los Angeles Times, para o qual escreveu sobre as atividades do Pentágono entre junho de 2004 e abril de 2006. De 2001 a 2004 foi correspondente no Pentágono para o US News and World Report. Em 2003, durante a guerra no Iraque, passou dois meses com o Exército norte-americano, enquanto jornalista, em Bagdade.
Desde os ataques do 11 de setembro fez várias reportagens em zonas de conflito no Afeganistão, no Iraque e no norte de África. Vive em Washington DC, com a sua família.
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