Título: Biblioteca Pessoal
Autor: Jorge Luis Borges
Género: Literatura
Tradução: Cristina Rodriguez e Artur Guerra
N.º de páginas: 160
Data de lançamento: 20 de junho
PVP: 14,40€
Quando morreu, Borges já tinha escrito os prólogos dos primeiros sessenta e quatro títulos de uma série de cem que haveria de constituir uma coleção, a súmula das suas preferências literárias: a sua biblioteca pessoal, sobre a qual Borges escreveu: «Desejo que esta biblioteca seja tão variada quanto a curiosidade que a mesma induziu em mim.» É esta escolha pessoalíssima de Borges que aqui se apresenta.
«Conheceu a tutela dos jesuítas, a prática do teatro, a erudição variada, o estudo superficial da lei, o deísmo, o amor de muitas mulheres, a perigosa redação de libelos, a prisão, o desterro, a composição de tragédias, o vaivém dos mecenatos, a incansável esgrima da polémica, a fortuna, a fama esmagadora e, por fim, a glória. Chamaram-lhe “rei” Voltaire. Foi um dos primeiros franceses a ir a Inglaterra. Escreveu um panegírico desta ilha, que é também uma sátira de França.»
Sobre o autor:
Jorge Luis Borges nasceu em Buenos Aires, em 1899. Cresceu no bairro de Palermo, «num jardim, por detrás de uma grade com lanças, e numa biblioteca de ilimitados livros ingleses». Em 1914, viaja com a família pela Europa. Acaba por se instalar em Bruxelas e, posteriormente, em Maiorca, Sevilha e Madrid. Regressado a Buenos Aires, em 1921, Borges começa a participar ativamente na vida cultural argentina. Em 1923, Borges publica o seu primeiro livro – Fervor de Buenos Aires –, mas o reconhecimento internacional só chegou em 1961, com o Prémio Formentor, a que se seguiram inúmeros outros. A par da poesia, Borges escreveu ficção – é sem dúvida um dos nomes maiores do conto ou da narrativa breve –, crítica e ensaio – género que praticou com grande originalidade e lucidez. A sua obra é como um mise en abîme de uma enorme biblioteca, uma construção fantástica e metafísica que cruza todos os saberes, e a súmula dos grandes temas universais: o tempo, o «eu e o outro», Deus, o infinito, o sonho. Borges foi professor de literatura e dirigiu a Biblioteca Nacional de Buenos Aires, entre 1955 e 1973. Morreu em Genebra, em junho de 1986.
A publicação de O Livro de Areia, em simultâneo com a de História da Eternidade, assinalou o início de uma série que a Quetzal dedica à Obra de Jorge Luis Borges.
Outras obras publicadas: Obra Poética, Vol.1; O Aleph; O Relatório de Brodie, Ficções.
Autor: Jorge Luis Borges
Género: Literatura
Tradução: Cristina Rodriguez e Artur Guerra
N.º de páginas: 160
Data de lançamento: 20 de junho
PVP: 14,40€
Quando morreu, Borges já tinha escrito os prólogos dos primeiros sessenta e quatro títulos de uma série de cem que haveria de constituir uma coleção, a súmula das suas preferências literárias: a sua biblioteca pessoal, sobre a qual Borges escreveu: «Desejo que esta biblioteca seja tão variada quanto a curiosidade que a mesma induziu em mim.» É esta escolha pessoalíssima de Borges que aqui se apresenta.
«Conheceu a tutela dos jesuítas, a prática do teatro, a erudição variada, o estudo superficial da lei, o deísmo, o amor de muitas mulheres, a perigosa redação de libelos, a prisão, o desterro, a composição de tragédias, o vaivém dos mecenatos, a incansável esgrima da polémica, a fortuna, a fama esmagadora e, por fim, a glória. Chamaram-lhe “rei” Voltaire. Foi um dos primeiros franceses a ir a Inglaterra. Escreveu um panegírico desta ilha, que é também uma sátira de França.»
Sobre o autor:
Jorge Luis Borges nasceu em Buenos Aires, em 1899. Cresceu no bairro de Palermo, «num jardim, por detrás de uma grade com lanças, e numa biblioteca de ilimitados livros ingleses». Em 1914, viaja com a família pela Europa. Acaba por se instalar em Bruxelas e, posteriormente, em Maiorca, Sevilha e Madrid. Regressado a Buenos Aires, em 1921, Borges começa a participar ativamente na vida cultural argentina. Em 1923, Borges publica o seu primeiro livro – Fervor de Buenos Aires –, mas o reconhecimento internacional só chegou em 1961, com o Prémio Formentor, a que se seguiram inúmeros outros. A par da poesia, Borges escreveu ficção – é sem dúvida um dos nomes maiores do conto ou da narrativa breve –, crítica e ensaio – género que praticou com grande originalidade e lucidez. A sua obra é como um mise en abîme de uma enorme biblioteca, uma construção fantástica e metafísica que cruza todos os saberes, e a súmula dos grandes temas universais: o tempo, o «eu e o outro», Deus, o infinito, o sonho. Borges foi professor de literatura e dirigiu a Biblioteca Nacional de Buenos Aires, entre 1955 e 1973. Morreu em Genebra, em junho de 1986.
A publicação de O Livro de Areia, em simultâneo com a de História da Eternidade, assinalou o início de uma série que a Quetzal dedica à Obra de Jorge Luis Borges.
Outras obras publicadas: Obra Poética, Vol.1; O Aleph; O Relatório de Brodie, Ficções.
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