Título: A Batalha - 14 de Agosto de 1385
Autor: Pedro Massano
Colecção: «Fora de Colecção»
Páginas: 88
PVP: € 14,90
O álbum A Batalha – 14 de Agosto de 1385 marca o regresso aos livros do jornalista, editor, ilustrador, crítico e autor e divulgador de banda desenhada, Pedro Massano. Neste seu livro, com pranchas arrebatadoras e de grande beleza, Pedro Massano ilustra um dos mais marcantes episódios da História de Portugal – a Batalha de Ajubarrota – recorrendo às palavras dos cronistas da época.
A Batalha – 14 de Agosto de 1385 descreve o que foi um dia decisivo para Portugal. A 14 de Agosto de 1385, o exército comandado pelo rei D. Juan de Castela foi derrotado, no campo de S. Jorge, por uma força muito inferior de portugueses. Os heróis dessa jornada memorável foram Nun’ Álvares Pereira, D. João I e a hoste heterogénea de quantos combateram sob as suas ordens.
O autor Pedro Massano procurou, de acordo com as fontes históricas da época – Froissart, Castañeda, o próprio D. Juan e, sobretudo, Fernão Lopes – fazer justiça a esses quantos que souberam dar na época uma nova vida e reinventar o seu país.
Sobre o autor:
Jornalista, editor, ilustrador, autor, crítico e divulgador de banda desenhada, Pedro Massano nasceu em Agosto de 1948, em Lisboa, tendo vivido durante alguns anos nos Açores onde fez quase toda a escola primária.
Contactou com a banda desenhada desde tenra idade, pois começou a ler precocemente (com 4 anos), iniciou-se como leitor do Cavaleiro Andante e mais tarde de outras revistas de BD, o que influenciou decisivamente a escolha desta Arte como sua grande paixão.
Frequentou o curso de Arquitetura na ESBAL (Escola Superior de Belas Artes de Lisboa), durante os anos 70, em simultâneo com trabalhos de banda desenhada, caricatura e ilustração, para jornais como Musicalíssimo, Observador, Volante e República.
A sua primeira banda desenhada publicada foi "BZZZ", que apareceu no suplemento Mosca, no Diário de Lisboa, em 1972.
Esteve associado ao aparecimento da revista Visão (1975-1976), inteiramente dedicada à banda desenhada e que pelas novas abordagens narrativas e gráficas marcou fortemente uma ruptura entre os autores e leitores de BD no nosso país, numa aventura que durou 12 números.
Na mesma época passou também por outra revista de BD, associada a um programa da RTP, o Fungagá da Bicharada e por jornais tão variados como Autosport, Portugal Hoje, Acção Socialista, O País, Cinéfilo, Negócios, Diário de Notícias ou a revista Match Magazine.
O seu primeiro álbum editado foi A Primeira Aventura no País de João, segundo textos de Maria Alberta Menéres, em 1977, pela Comissão Organizadora do Dia de Camões e das Comunidades Portuguesas.
Seguiu-se o longo ciclo de O Abutre, uma série de breves tiras com um humor muito negro, iniciada no semanário A Luta, em 1978. Esta série teve continuação num conjunto de sete álbuns editados ao longo da década de 80, aos que se seguiram A Lei do Trabuco e do Punhal: Mataram-no Duas Vezes e A Missão H...orrível.
Realizou alguns trabalhos de BD na área da publicidade e do marketing, como é o caso d'As Aventuras do Capitão Iglo, uma colecção de cromos, em 1987, O Natal do Sabião, para os CTT, em 1991, O Vitaminas em Ação eco... logicamente, para a Sumol Néctar, em 1991 e O cliente é o nosso rei e patrão.
Em meados dos anos 90, Pedro Massano chegou a ter o seu próprio projecto editorial, com a PIM (Publicações Ilustradas Multicor), onde esperava editar os seus trabalhos, o que chegou a acontecer com um manual sobre as técnicas da BD, Como Fazer Banda Desenhada, e as tiras bem-humoradas de Os Passarinhos 1.
Em 1997 viu finalmente editado o primeiro volume de A Conquista de Lisboa, pelo Montepio Geral. O segundo volume, Por Vontade de Deus, saiu em 2002.
Por ocasião do 25.º aniversário da revolução dos cravos, Pedro Massano participou na exposição itinerante "Uma Revolução Desenhada: o 25 de abril e a BD", para a qual, realizou uma curta história baseada na revolução, o mesmo sucedendo a outros autores portugueses que também participaram nesta obra colectiva, de que resultou um notável livro/catálogo (da Bedeteca de Lisboa/Edições Afrontamento, 1999).
Mantendo a tónica na História de Portugal, Pedro Massano, juntamente com o argumentista Patrick Lizé, um francês que vive em Portugal, desenvolveu o primeiro título da minissérie Le Deuil Impossible, Le Chevalier du Christ, editado em 2001 pela Glénat (uma das mais importantes editoras de banda desenhada francófona).
Pedro Massano é um dos mais completos autores portugueses de banda desenhada, não só pelo razoável número de títulos que tem editados e pelas muitas colaborações na imprensa, mas pelo facto de dominar, com rara habilidade e resultado, diferentes estilos e técnicas gráficas. Eclético como poucos, Pedro Massano é um autor completo, por ser o argumentista, o desenhador e o colorista de grande parte dos seus trabalhos. Para além disso, tem-se dedicado à crítica e à divulgação da BD tendo também tido uma fugaz passagem como dirigente do Clube Português de Banda Desenhada.
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