20 de abril de 2014

Opinião - A Regra de Quatro

Título: A Regra de Quatro
Editora: Editorial Presença

Sinopse:
Este thriller de grande suspense intelectual conta a história de quatro finalistas da Universidade de Princeton que descobrem alguns dos segredos que poderão ajudar a desvendar o Hypnerotomachia Poliphili, um texto do século XV escrito em várias línguas por um padre romano no ano de 1499. Os estudantes vão compreendendo a mensagem codificada em labirintos linguísticos e matemáticos que estão por detrás de dissertações sobre arte, zoologia, erotismo e fé, capazes de descodificar segredos de obras da época Renascentista. No entanto, ao aperceberem-se da magnitude da descoberta que estão prestes a fazer e que poderá tornar-se no maior achado histórico de sempre, descobrem também que há mais quem conheça o valor do tesouro em questão e que esteja disposto a matar pela sua posse. 
"A Regra de Quatro" divide-se em dois momentos cruciais. Um primeiro, em que os leitores têm de decifrar cinco enigmas sequenciados de diferentes áreas do saber. E um segundo momento em que a mensagem está codificada nos quatro pontos cardiais que representam as coordenadas geográficas para chegar à cripta, procurada por muitos, onde se encontram peças de arte de valor incalculável. Através de uma escrita de grande qualidade criativa, o leitor fica envolvido num ambiente de genialidade, loucura, traição e assassínio, dominado por um magnetismo apenas comparável ao do próprio Hypnerotomachia Poliphili.


Opinião por Helena Bracieira:
A Regra de Quatro é um romance histórico que muitos comparam a O Código Da Vinci de Dan Brown. Não posso confirmar ou desmentir esse facto, uma vez que ainda não li O Código Da Vinci, pois na altura em que foi publicado ouvi muitas críticas negativas a respeito do livro. 
Relativamente ao livro A Regra de Quatro, o seu enredo gira em volta de um outro: a Hypnerotomachia Poliphili, “um livro escrito por um nobre renascentista que manteve fascinados e intrigados os académicos desde o momento da sua publicação em 1499”. Acompanhamos então a jornada de dois estudantes da Universidade de Princeton, que tentam descodificar os enigmas que vão descobrindo na Hypnerotomachia, além dos seus dilemas pessoais e interiores. 
Fiquei a saber da existência de Hypnerotomachia Poliphili e pelo menos fiquei com mais uma referência histórica, sempre importante para alargar a cultura geral. 
Porém, mesmo com o enigma em que a história é baseada, não fiquei totalmente persuadida, visto que algumas partes eram demasiado previsíveis. Todavia, isso depende do gosto e interpretação de cada um. 
Assim sendo, se aprecia romances históricos (seja por gostar de História, cultura geral, etc.) é aconselhável ler o livro, mas se pelo contrário, procura uma boa obra literária, desaconselho-o

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