23 de abril de 2014

Novidades Esfera do Caos

Sinopse:
As circunstâncias históricas que estruturaram a diplomacia moderna em Portugal proporcionam a análise de um modelo de «diplomacia de guerra», logo abandonado com a assinatura da paz cuja manutenção está subjacente a uma política de neutralidade, que exige habilidade negocial e prestígio. A assinatura da paz luso-castelhana, em 1668, marcou a transição para um período de neutralidade e distanciamento relativamente às questões europeias apenas interrompido, já no final do reinado de D. Pedro II, com a intervenção na Guerra de Sucessão de Espanha. A adesão de Portugal à Grande Aliança de Haia, a 16 de Maio de 1703, assinalou uma inversão da política externa portuguesa, num tempo em que o problema económico pesava cada vez mais na balança das decisões. O Tratado de Methuen, assinado no final desse ano, culminaria três décadas de pressão britânica e abriria uma nova etapa nas relações entre Portugal e Inglaterra.
 
Sinopse:
Partindo de uma perspectiva sociológica de análise, esta obra aborda a problemática da medicina paliativa em internamentos hospitalares. Envolvendo trabalho empírico aprofundado e centrado no juízo dos médicos e na sua acção, introduzem-se, numa abordagem específica às temáticas da saúde, questões inovadoras, procurando compreender a uma nova luz o trabalho médico em cuidados paliativos. Fundamental para todos os que se dedicam ao trabalho sociológico, no plano académico ou profissional, mas também para os profissionais de saúde empenhados em descortinar alguns elementos axiais das transições entre paradigmas de cuidados que entretecem os actuais quotidianos profissionais no domínio da saúde e no nosso país. 
 
Sinopse:
“Não passo a ser poeta por escrever um livro de poesia. Podia, pois, hesitar em publicar. Só que não há tempo para burilar justificações: esta é uma poesia da urgência, uma poesia necessária, algo que poderia adiar em tempos de lassidão – mas não hoje. É duro afastar o nevoeiro com as mãos nuas, mas é preciso tentar. Quem diz com as mãos, diz com palavras.” O Autor Escrever poesia é uma necessidade quando o dia do cão negro espreita, quando se desequilibra a única aresta do tempo onde passados e futuros se encontram. O que é difícil, em tempos difíceis, é não meter os poemas em trincheiras. Temos de evitar a todo o custo que os poemas se metam em trincheiras. As trincheiras, mesmo que se destinem a ser sepulturas, são cómodas: dizem-nos de que lado estamos, quem supostamente são os nossos e quem supostamente são os outros, para que lado disparar. Só que uma poesia de urgência não pode entrincheirar-se. Pelo contrário, tem de encontrar os caminhos para se chegar aos sítios onde sempre se esteve e que continuam a parecer pátrias estrangeiras. Porque só o estranho pode tornar-se uma pátria. 
 
Sinopse:
Até aos anos noventa podiam encontrar-se na paisagem urbana de Lisboa murais alusivos à ‘Revolução dos Cravos’ de 1974. Essas pinturas, e respectivos textos, que assinalavam a explosão revolucionária, foram entretanto tapadas ou eliminadas. Com o seu desaparecimento desvaneceram-se também os vestígios de uma utopia social. No entanto, a esperança num mundo melhor não se extingue, mesmo assu­mindo novos rostos e diferentes representações. 
 
 
 
 
 
 
 
Sinopse:
A opinião de Henrique Monteiro: “As palavras da poesia não têm regras precisas, cânones definidos, ortodoxias impostas; gosta-se, não se gosta. É tudo! Eu gosto do que o autor escreve. Paulo Alexandre e Castro revela essa heterodoxia, heresia e desregramento sobre a morte neste livro que tem o horrível título Há flores de plástico e gravilha a enterrar a memória. Mas é horrível porque é preciso, porque nos dá a verdade que nenhum de nós quer enfrentar. Temos medo, temos dor e em vez de como o autor refletir sobre o medo, a dor da morte, fugimos de tudo isto na esperança vã de jamais sermos apanhados. Mas um dia também teremos a nossa campa de mármore branco, lavada a lixívia com alto grau de pureza, e quem sabe, com flores de plástico e gravilha a enterrar a memória. No fundo, com esta obra podemos ‘aprender’ a morrer, isto é, a valorizarmos a vida que nos foi dada viver.” Henrique Monteiro, Jornalista, Redactor Principal e ex-Director do jornal Expresso

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