Título: A Casa
dos Espíritos
Autor: Isabel Allende
Editora: Porto Editora
Sinopse:
Nesta sua surpreendente obra de estreia, Isabel Allende constrói um universo repleto de espíritos, de personagens multifacetadas e humanas, entre elas Esteban Trueba, o patriarca, que vive obcecado pela terra e pela paixão absoluta pela esposa, que ele sente sempre para lá do seu alcance.
Clara é a matriarca esquiva e misteriosa, dotada de poderes sobrenaturais, que prediz as tragédias da família e estabelece o destino da casa e dos Trueba. Blanca, a sua filha suave e rebelde, nutre um amor pelo filho do capataz do seu pai, o que provoca o desprezo de Esteban, mesmo quando deste amor nasce a neta que ele adora: Alba, uma beleza luminosa e uma mulher ardente e voluntariosa.
As paixões da familia Trueba, as suas lutas e segredos desenvolvem-se ao longo de três gerações e de um século de violentas mudanças. Num contexto de revolução e contrarrevolução, a autora dá vida a uma família unida por laços de amor e ódio mais complexos e duradouros que as lealdades políticas que a poderiam separar.
Clara é a matriarca esquiva e misteriosa, dotada de poderes sobrenaturais, que prediz as tragédias da família e estabelece o destino da casa e dos Trueba. Blanca, a sua filha suave e rebelde, nutre um amor pelo filho do capataz do seu pai, o que provoca o desprezo de Esteban, mesmo quando deste amor nasce a neta que ele adora: Alba, uma beleza luminosa e uma mulher ardente e voluntariosa.
As paixões da familia Trueba, as suas lutas e segredos desenvolvem-se ao longo de três gerações e de um século de violentas mudanças. Num contexto de revolução e contrarrevolução, a autora dá vida a uma família unida por laços de amor e ódio mais complexos e duradouros que as lealdades políticas que a poderiam separar.
Opinião por Helena Bracieira:
A Casa
dos Espíritos foi o
segundo livro que li de Isabel Allende, uma vez que já tinha lido A Cidade
dos Deuses Selvagens, e em nada me desiludiu, antes pelo contrario!
Este livro conta-nos a história de três mulheres da família Trueba e das três gerações que representam dentro da própria família. São elas Clara, a «clarividente». a sua filha Blanca e a sua neta Alba.
"O relato da vida de Esteban Trueba, família e descendentes legítimos e ilegítimos, transporta-nos para uma narrativa contagiante [e repleta de magia e sobrenaturalidade:] por todo o século XX, [possivelmente:] no Chile [de onde é natural a escritora:], acompanhando a sua evolução social e política (...). A escritora baseou-se na história da sua própria família, à qual adicionou acontecimentos e personagens fictícios, que dão grande riqueza [e sentido dramático:] à história".
Do meu ponto de vista, sintetizar o enredo desta história é extremamente difícil, pois este, para além de passar por três gerações, é repletos de acontecimentos, pormenores e pequenos episódios que, dificilmente, poderiam ser omitidos.
No entanto, posso dizer que o que me fascinou foi a forma como a escritora conseguiu passar por tantas gerações, dando sempre sentido e unidade à história, a questão da sobrenaturalidade, da crença da vida espiritual póstuma e da descrição de uma realidade social diferente da que me rodeia.
Este livro conta-nos a história de três mulheres da família Trueba e das três gerações que representam dentro da própria família. São elas Clara, a «clarividente». a sua filha Blanca e a sua neta Alba.
"O relato da vida de Esteban Trueba, família e descendentes legítimos e ilegítimos, transporta-nos para uma narrativa contagiante [e repleta de magia e sobrenaturalidade:] por todo o século XX, [possivelmente:] no Chile [de onde é natural a escritora:], acompanhando a sua evolução social e política (...). A escritora baseou-se na história da sua própria família, à qual adicionou acontecimentos e personagens fictícios, que dão grande riqueza [e sentido dramático:] à história".
Do meu ponto de vista, sintetizar o enredo desta história é extremamente difícil, pois este, para além de passar por três gerações, é repletos de acontecimentos, pormenores e pequenos episódios que, dificilmente, poderiam ser omitidos.
No entanto, posso dizer que o que me fascinou foi a forma como a escritora conseguiu passar por tantas gerações, dando sempre sentido e unidade à história, a questão da sobrenaturalidade, da crença da vida espiritual póstuma e da descrição de uma realidade social diferente da que me rodeia.
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