Sinopse:
Quando um homem perde o emprego, a mulher e já não lhe restam amigos, corre o risco de se tornar invisível? E se isso acontecer, uma mentira poderá mudar a sua vida? Francisco Pinho acredita que sim e está disposto a tudo. Ser investigado por um fiscal das finanças parece-lhe ser o plano perfeito para voltar a “existir”. Mas será que resulta? E se a mentira se tornar realidade?
Dez anos após o sucesso de "O Jantar de Idiotas" (2004), Miguel Guilherme volta a protagonizar um texto de Francis Veber. "Pobre Milionário" é uma comédia sobre o poder do dinheiro num mundo onde a aparência de o ter (ou não) dita o sucesso. Verdade?
A peça é protagonizada por Miguel Guilherme, sendo o restante elenco constituído por José Boavida, Nuno Melo, Rita Loureiro, Maria João Abreu, Rita Calçada Bastos e Sinde Filipe.
A peça é protagonizada por Miguel Guilherme, sendo o restante elenco constituído por José Boavida, Nuno Melo, Rita Loureiro, Maria João Abreu, Rita Calçada Bastos e Sinde Filipe.
(In)confidência:
Hoje fui ver a nova peça do Casino de Lisboa, o "Pobre Milionário", uma história de um homem que acha que ser investigado pelas Finanças o vai transformar de um Zé Ninguém em alguém importante, pelo menos aos olhos dos outros.
E com bilhetes patrocinados com o dinheiro que ganhei no poker!! Ehehe!! Ah, pois é bebé!! Olha, azar ao amor, sorte ao jogo!! Não me posso queixar, podia ser bem pior! Ao menos tenho sorte a alguma coisa =P
Quanto a esta farsa do dramaturgo francês Francis Veber, originalmente passada em Paris, e revitalizada para Lisboa pela tradução de Ana Sampaio e pela encenação de José Wallenstein, tenho a dizer que é muito gira!! Ao inicio é um pouco maçuda e parece não ser muito interessante, mas depois as personagens começam a desenvolver-se e as piadas começam a adaptar-se à realidade dos cidadãos portugueses, acabando até por se tornar hilariante.
Das personagens tenho que distinguir Nuno Melo, no seu papel de funcionário das finanças, e José Boavida, no papel de banqueiro, especialmente este último que faz um papel de chorar a rir, devido a toda a sua representação corporal.
Vale a pena ver esta sátira transversal a qualquer sociedade, especialmente àquele em que vivemos, que é regida pelo dinheiro e pela corrupção da alma humana que ele gera,
E com bilhetes patrocinados com o dinheiro que ganhei no poker!! Ehehe!! Ah, pois é bebé!! Olha, azar ao amor, sorte ao jogo!! Não me posso queixar, podia ser bem pior! Ao menos tenho sorte a alguma coisa =P
Quanto a esta farsa do dramaturgo francês Francis Veber, originalmente passada em Paris, e revitalizada para Lisboa pela tradução de Ana Sampaio e pela encenação de José Wallenstein, tenho a dizer que é muito gira!! Ao inicio é um pouco maçuda e parece não ser muito interessante, mas depois as personagens começam a desenvolver-se e as piadas começam a adaptar-se à realidade dos cidadãos portugueses, acabando até por se tornar hilariante.
Das personagens tenho que distinguir Nuno Melo, no seu papel de funcionário das finanças, e José Boavida, no papel de banqueiro, especialmente este último que faz um papel de chorar a rir, devido a toda a sua representação corporal.
Vale a pena ver esta sátira transversal a qualquer sociedade, especialmente àquele em que vivemos, que é regida pelo dinheiro e pela corrupção da alma humana que ele gera,
“Queria tornar-se interessante e tornou-os a todos interesseiros.”
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