23 de outubro de 2013

TOPSELLER: Maria João Fialho Gouveia estreia-se no romance histórico com D. Francisca de Bragança: A Princesa Boémia

Depois de ter lançado a emocionante biografia sobre o seu pai, Fialho Gouveia, Maria João viajou no tempo, inspirando-se na vida de reis, rainhas e princesas, regressando às livrarias com um novo livro, um  romance histórico, o género literário que mais tem crescido nos últimos anos.
D. Francisca de Bragança: A Princesa Boémia (384 pp / 19,99€) é um romance apaixonante inspirado numa cuidada investigação histórica, que nos dá a conhecer a vida de uma invulgar princesa portuguesa, que  viveu uma longa e ousada história de amor o homem da sua vida, o filho do rei de França.
D. Francisca de Bragança nasceu no Rio de Janeiro em 1824, filha de D. Pedro IV de Portugal e da imperatriz D. Leopoldina da Áustria. Ficou órfã de mãe aos dois anos de idade, e durante toda a vida pesou sobre os seus ombros o fantasma da morte da mãe, grávida do sétimo filho, segundo os rumores assassinada às mãos do próprio marido. 
Aos treze anos, a irreverente princesa conheceu D. Francisco d’Orléans, filho do rei de França, por quem se apaixonou perdidamente. Teria de esperar seis anos pelo dia do desejado casamento, e consequente partida para Paris, onde, agora a princesa de Joinville, depressa se impôs pela sua beleza, ousadia e espontaneidade, conquistando o petit nom de Belle Françoise.
Apaixonados e comungando de um ardor pela liberdade, os príncipes de Joinville entregaram-se a uma vida de boémia, numa Paris que fervilhava de arte, cultura e conhecimento, privando com intelectuais e artistas pelos Grands Boulevards e pelas salas de espetáculos. Apesar das intrigas cortesãs, que atribuíam amantes à princesa e romances ao seu consorte, e da queda da monarquia francesa, que obrigou os príncipes a um exílio forçado em Inglaterra, o casal de príncipes nunca se separou, e viveu um amor puro e cúmplice até ao fim dos seus dias.

«A escolha da personagem deste livro recaiu sobre D. Francisca de Bragança, pela sua personalidade, tão invulgar no espírito do século XIX. A princesa era uma jovem espontânea e expansiva, o que contrastava com o caráter maioritariamente recatado e submisso das damas da época. Tendo crescido sem pai nem mãe num palácio governado por camareiras, estadistas e professores, a Mana Chica – como era carinhosamente tratada pelos irmãos -, combinava a postura majestosa que cabia à filha de um imperador, com a naturalidade da infantilidade que tardou a despir. E foi precisamente esse paradoxo e essa inocente ousadia que conquistaram o coração do príncipe de Joinville, com quem frequentaria as noites de Paris, sem esconder a paixão que os unia.» - Maria João

Sobre a autora:
Maria João Fialho Gouveia nasceu em Lisboa a 14 de novembro de 1961. No Estoril cresceu e estudou. Cursou jornalismo e línguas, mas o seu coração sempre esteve na História. E assim, anos mais tarde, regressou à Universidade para estudar o curso que sempre a encantara.
No decurso da sua atividade profissional, a autora passou pela imprensa escrita, TV e rádio. Trocou os media pelo ensino, sendo atualmente professora de Inglês do Ensino Básico. Uma vez prestada a homenagem ao seu pai, no livro Fialho Gouveia: Biografia Sentimental, a escritora casou nesta sua obra duas das suas paixões: a escrita e a História, confessando: «É aqui que eu me encontro!»

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