28 de maio de 2013

Opinião - Catch-22


Título: Catch-22
Autor: Joseph Heller
Editora: Dom Quixote

Sinopse:
Passado em Itália durante a II Guerra Mundial, conta a história de um comandante de bombardeiros, um herói incomparável e matreiro, que está furioso porque milhares de pessoas que não conhece de lado nenhum querem matá-lo. Mas o seu verdadeiro problema não é o inimigo - é o seu próprio exército, que está sempre a aumentar o número de missões de voo que os homens têm de cumprir para completarem a sua comissão de serviço. Porém, se tenta arranjar uma desculpa para ser dispensado das perigosas missões que lhe são atribuídas, viola a Catch-22, o Artigo 22, uma norma burocrática hilariante mas ao mesmo tempo sinistra: um homem é dado como doido se continuar a participar voluntariamente em perigosos voos de combate, mas se apresentar um pedido formal de dispensa é declarado mentalmente são e como tal é-lhe negada a dispensa. 
Com o recurso à sátira, ao humor negro, e aparentando uma lógica irrefutável, o livro argumenta que a guerra é uma loucura, que os militares são loucos e, muito provavelmente, que a vida moderna é também uma loucura. 

Opinião por Jorge Martins:
Uma crítica inteligente e muito bem humorada às guerras e tudo aquilo que as acompanham, recheada de bons e ótimos momentos e sensacionais passagens nonsense (destaque para as negociatas impagáveis de Milo).
Um dos capítulos mais divertidos, pela sutileza e inesperado do acontecimento, é o do General Scheisskopf (final da pág. 475 até o final da 477).
Sensacional a ação de desenho animado que envolve a “prostituta de Nately”, especialmente nas págs. 484-85.
Mantém o ritmo até a última linha. Obra inesquecível.

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