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O papel do livro
e da cultura na sociedade actual e numa altura em que se aventa ou teme a
extinção de ambos. Com enorme elegância de expressão, o autor,
personalidade destacada na defesa do livro em França, demonstra a
importância de uma cultura literária não elitista, que não confunde com
«populismo cultural»: «[...] não há portanto ‘cultura popular’ nem
‘cultura elitista’: há obras que exaltam, elevam, transcendem, embelezam,
engrandecem, acrescentam, e outras que diminuem, rebaixam, aviltam,
condenam à estagnação. O cúmulo do mal-entendido, ou da cobardia
ambiente, é que um grande número de ‘meios de comunicação’ e de
divulgação escolheu com cinismo (pois os seus promotores não são imbecis
a tal ponto; são simplesmente criminosos) promover a todo o custo o
‘populismo cultural’ [...]. O livro, quando se mantém no espaço
específico da sua vocação intrínseca, ainda é este objecto de sentidos e
de pressentimentos que veicula o melhor que a humanidade tem a propor a
si mesma. É ele que ainda persiste, hoje, em justificar que o Homo
sapiens sapiens continue a poder avaliar-se um pouco acima, em
consciência e em aspirações, dos seus vizinhos de patamar à escala
terrestre.»
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«Fora de
Colecção», 206 pp., € 9,00 . € 8,10
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Resultante de um
projecto de investigação apoiado pela FCT e desenvolvido na Escola
Superior de Teatro e Cinema, esta obra responde às mais diversas
perguntas relativas ao estado do cinema em Portugal, sendo também um
retrato intergeracional dos agentes criativos que definem os perfis sui
generis da cinematografia portuguesa nos primeiros anos do século
XXI.
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«Artes e Media»,
n.º 4, 580 pp., € 50,80 . € 45,72
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A falsa ciência
que circula na internet, nos media, que se vê no supermercado e
até – pasme-se! – na escola; a falsa ciência na saúde e a falsa ciência
na própria ciência. Num livro bem-humorado e muito esclarecedor, os
autores desmontam alguns «factos» pseudocientíficos que se construíram e
alimentam no nosso quotidiano. Como eles próprios afirmam, «se a ciência
pode ser divertida, a pseudociência é garantidamente muito divertida».
Uma leitura informativa que expõe os logros mais actuais.
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«Ciência
Aberta», n.º 196, 276 pp., € 12,00, € 10,80
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Serena Frome é
aliciada para os Serviços Secretos no seu último ano em Cambridge. Numa
missão secreta, imerge no mundo literário de Tom Haley. Começa a gostar
do jovem escritor. Conseguirá ela manter a ficção da sua vida oculta? Ian
McEwan, numa escrita elegante e cheia de destreza, deslumbra-nos nesta
empolgante história de traição e intriga, amor e o «eu» ficcionado.
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«Obras de Ian
McEwan», n.° 16, 388 pp., €15,00 . €13,50
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Um livro
admirável em que Vasco Graça Moura, um dos mais destacados poetas
portugueses, dialoga, em verso, com o texto camoniano, iluminando,
esclarecendo e exaltando o canto originário. Através de um perfeito
equilíbrio entre a reescrita modernizadora e a fidelidade à estrutura e
aos significados da epopeia de Camões, Vasco Graça Moura assina uma obra
indispensável a professores, educadores e jovens, para a compreensão
fluída, correcta e abrangente de Os Lusíadas pelas novas gerações.
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«Fora de
Colecção», n.º 370, 160 pp., € 10,00 . € 9,00
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Fi, a curiosa
relação matemática conhecida como «número de ouro», foi definida por
Euclides há mais de dois mil anos. Tem surgido nos sítios mais
espantosos: conchas de moluscos, girassóis, cristais de certos materiais
e formas de galáxias. Crê-se que esteja presente na Mona Lisa de Leonardo
da Vinci e n’O Sacramento da Última Ceia de Salvador Dalí, estando
supostamente relacionada com o comportamento das Bolsas. Relatando
histórias de pessoas obcecadas com o fi (Johannes Kepler, Debussy, Le
Corbusier e Bartók) e conjugando a matemática e a arte, Mario Livio
revela um mundo onde ordem, beleza e mistério sempre coexistiram.
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«Ciência
Aberta», n.° 195, 392 pp., €18,00 . €16,20
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Com o relato,
por um dos autores, da descoberta recente de um planeta com massa
semelhante à da Terra. Este livro conta a fascinante história da
descoberta dos planetas. Dos planetas do nosso sistema solar, mas,
sobretudo, daqueles que se acharam desde 1995 a girar em torno de
estrelas distantes. Desde então o velho sonho de filósofos gregos,
clérigos heréticos e astrónomos arrojados tomou corpo nas centenas de
planetas extra-solares que a moderna investigação astronómica detectou na
Via Láctea. Escrito por um dos protagonistas destas descobertas, o
astrofísico Nuno Cardoso Santos, e por dois divulgadores da astronomia,
Luís Tirapicos e Nuno Crato, este é um relato dos avanços e recuos da
ciência, de frustrações e conquistas, e, em última análise, da busca
contemporânea por outras formas de vida no universo
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«Ciência
Aberta», n.º 197, 248 pp., € 15,00 . € 13,50
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Numa aventura
vertiginosa que nos transporta ao coração mais tenebroso da alta política
e finança, José Rodrigues dos Santos volta a impor-se como o grande
mestre do mistério. Além de ser um romance de cortar o fôlego, A Mão
do Diabo divulga informação verdadeira e revela-se um precioso guia
para entender a crise, conhecer os seus autores e compreender o que nos
reserva o futuro.
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«Fora de
Colecção» n.º 379, 592 pp., €22,00, € 19,80
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Um início de
milénio pródigo em «passos de caranguejo»... Aquilo para que caminhamos,
se não invertermos a marcha. Relançamento esperado, numa excelente
tradução revista.
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«Fora de
Colecção», n.º 378, 492 pp., € 22,00 . € 19,80
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Nesta obra é
investigada a possibilidade de uma biografia de Jesus, reflecte-se sobre
a relação deste com o dinheiro, a política, a Igreja, as religiões, as
mulheres. Pela abrangência de temas abordados, a competência científica
dos autores, a actualidade e honestidade da investigação, a força do
confronto entre a fé e o mundo contemporâneo em crise global, esta é
seguramente a obra mais importante sobre Jesus publicada em Portugal.
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«Fora de
Colecção», n.º 380, 312 pp., € 15,00, € 13,50
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A Gradiva
continua a editar a obra singular do que é, sem dúvida, o mais informado
e penetrante pensador da cultura portuguesa.
«A definição de Humanismo percorre vários campos: filosófico, religioso,
social, estético. O conhecimento crítico das fontes textuais, a partir de
línguas e ciências restauradas, embate contra a Escolástica, que tão-só
comentava, parafraseava, especulava, interpretava formalística e
alegoricamente alguns corpora. Isso tem efeitos na revisão de Aristóteles,
mas também na releitura do Novo Testamento, a partir de manuscritos
gregos anteriores à Vulgata latina. Busca-se a pura mensagem evangélica
alheia aos ‘comentários dos teólogos [...].» ERNESTO RODRIGUES, in
Introdução
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«Obras de
António José Saraiva», n.° 22, 224 pp., €14,00 . €12,60
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Um diálogo sobre
Portugal entre um grande pensador e um «entrevistador» ideal, que torna a
conversa estelar
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«Fora de
Colecção», n.º 381 . € 14,50 . € 13,05
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