Sextante Editora publica duas novidades de Rubem Fonseca. Trata-se de dois livros muito aguardados: José e Axilas & outras histórias indecorosas, de Rubem Fonseca, são duas novidades da Sextante Editora que vão ser publicadas a 4 de outubro.
José é uma autobiografia do prestigiado autor brasileiro, uma memória da sua infância e juventude, onde perpassa o entusiasmo e a paixão pelos livros, o fascínio pelas mulheres e a sua ascendência portuguesa.
Já Axilas & outras histórias indecorosas é um livro de contos negros, permeados por um humor ácido e um forte erotismo, personagens obsessivas e impiedosas para consigo mesmas e, sobretudo, para com quem as rodeia.
Título: Axilas & outras histórias indecorosas
Autor: Rubem Fonseca
Págs.: 144
PVP: € 13,30
«Eu ainda não sabia o seu nome, que depois descobri ser Maria Pia. Ela já estava sentada quando vi os seus braços, braços finos, que para o meu bisavô não causariam o menor interesse, ele provavelmente os acharia feios. Além do mais, Maria Pia usava uma manga cavada e os braços estavam totalmente desnudos. Meu bisavô gostaria que ela usasse mangas curtas meio palmo abaixo do ombro e que seus braços fossem cheios, do jeito que Machado de Assis descreve no conto “Uns braços”. Maria Pia era fina, toda ela, eu sabia, desde o início, vendo-lhe apenas os braços. E quando ela deu-lhes movimento, pude ver parte da sua axila.»
José é uma autobiografia do prestigiado autor brasileiro, uma memória da sua infância e juventude, onde perpassa o entusiasmo e a paixão pelos livros, o fascínio pelas mulheres e a sua ascendência portuguesa.
Já Axilas & outras histórias indecorosas é um livro de contos negros, permeados por um humor ácido e um forte erotismo, personagens obsessivas e impiedosas para consigo mesmas e, sobretudo, para com quem as rodeia.
Título: Axilas & outras histórias indecorosas
Autor: Rubem Fonseca
Págs.: 144
PVP: € 13,30
«Eu ainda não sabia o seu nome, que depois descobri ser Maria Pia. Ela já estava sentada quando vi os seus braços, braços finos, que para o meu bisavô não causariam o menor interesse, ele provavelmente os acharia feios. Além do mais, Maria Pia usava uma manga cavada e os braços estavam totalmente desnudos. Meu bisavô gostaria que ela usasse mangas curtas meio palmo abaixo do ombro e que seus braços fossem cheios, do jeito que Machado de Assis descreve no conto “Uns braços”. Maria Pia era fina, toda ela, eu sabia, desde o início, vendo-lhe apenas os braços. E quando ela deu-lhes movimento, pude ver parte da sua axila.»
Título: José
Autor: Rubem Fonseca
Págs.: 112
PVP: € 13,30
Ao falar de sua infância José tem que recorrer à sua memória e sabe que ela o trai, pois muita coisa está sendo relembrada de maneira inexata, ou foi esquecida. Mas ele gostaria de concluir, ao fim dessas lembranças tumultuadas, que a memória pode ser uma aliada da vida. Sabe que todo relato autobiográfico é um amontoado de mentiras – o autor mente para o leitor, e mente para si mesmo. Mas aqui, se alguma coisa foi esquecida, ele se esforçou para que nada fosse inventado. José cita Proust: «a lembrança das coisas passadas não é necessariamente a lembrança das coisas como elas foram.»
Sobre o autor:
Contista, romancista, ensaísta, guionista e «cineasta frustrado», Rubem Fonseca só precisou de publicar dois ou três livros para ser consagrado como um dos mais originais prosadores brasileiros contemporâneos.
Em 2003, ganhou o Prémio Juan Rulfo e o Prémio Camões, o mais importante da língua portuguesa. Recebeu cinco vezes o Prémio Jabuti. Com várias das suas histórias adaptadas ao cinema, ao teatro e à televisão, Rubem Fonseca já publicou treze coletâneas de contos e onze romances.
Autor: Rubem Fonseca
Págs.: 112
PVP: € 13,30
Ao falar de sua infância José tem que recorrer à sua memória e sabe que ela o trai, pois muita coisa está sendo relembrada de maneira inexata, ou foi esquecida. Mas ele gostaria de concluir, ao fim dessas lembranças tumultuadas, que a memória pode ser uma aliada da vida. Sabe que todo relato autobiográfico é um amontoado de mentiras – o autor mente para o leitor, e mente para si mesmo. Mas aqui, se alguma coisa foi esquecida, ele se esforçou para que nada fosse inventado. José cita Proust: «a lembrança das coisas passadas não é necessariamente a lembrança das coisas como elas foram.»
Sobre o autor:
Contista, romancista, ensaísta, guionista e «cineasta frustrado», Rubem Fonseca só precisou de publicar dois ou três livros para ser consagrado como um dos mais originais prosadores brasileiros contemporâneos.
Em 2003, ganhou o Prémio Juan Rulfo e o Prémio Camões, o mais importante da língua portuguesa. Recebeu cinco vezes o Prémio Jabuti. Com várias das suas histórias adaptadas ao cinema, ao teatro e à televisão, Rubem Fonseca já publicou treze coletâneas de contos e onze romances.
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