16 de julho de 2012

Opinião - Há sempre um Amanhã


Título: Há sempre um Amanhã
Autor:Anita Notaro
Editora: Quinta Essência

Sinopse:
A maior parte das pessoas consegue lembrar-se de um momento decisivo na sua vida. Uma fração de segundo quando o tempo parou e a vida mudou para sempre. Para Lily Ormond, esse momento chegou ao fim de um dia, quando foi abrir a porta e descobriu que, enquanto estava a esmagar alho e alecrim e assistir a telenovelas, a sua irmã gémea Alison se tinha afogado. Foi difícil conciliar-se com a perda da única irmã e melhor amiga, e mais ainda tornar-se mãe de Charlie, o filho de Ali com três anos de idade, mas descobrir que a sua irmã gémea levava uma vida secreta havia anos quase destruiu Lily... E assim começa uma viagem relacionada com quatro homens que tinham feito parte de uma vida que ela nem sabia existir. Uma viagem que obriga Lily a reconciliar-se com a memória do pai que nunca se importou realmente com ela, com uma criança que precisa muito de si e com uma irmã que não era o que parecia.

Opinião por Joana Nunes:
Tudo começa com a morte de Alison, mãe do pequeno Charlie e irmã gémea de Lily. Tendo sido o pilar da família desde pequena, deixa em Lily uma enorme saudade e desorientação, visto que esta última agora tem a responsabilidade de se sustentar e de criar o sobrinho. Felizmente a vida sorri, e após muitas desilusões e ilusões, Lily consegue superar o desgosto e seguir a sua vida com o pequeno Charlie, e já com o seu próprio negócio de sonho! Imaginem que o vosso super herói favorito escondeu-vos um enorme e dúbio segredo? Agora, imaginem que esse super herói é a vossa irmã gémea e que vos esconde tanto a a sua ocupação laboral mais lucrativa, assim como a identidade do pai do Charlie. Nesta viagem de descoberta, Lily depara-se com vários homens que fizeram parte dessa vida secreta de Alison, e através deles, fica a conhecer melhor a sua Ali, embora nem sempre da forma mais agradável. 
Tento não me alongar em pormenores, pois "Há Sempre um Amanhã" é uma estória que merece ser lida em primeira mão! Não se deixem intimidar pelo seu tamanho, pois revelou-se uma leitura rápida, com uma escrita fluída e acessível, e com um enredo demasiado cativante para ser ignorado! Confesso que me apaixonei por este livro mal me lancei nas suas primeiras páginas. Logo me identifiquei com Lily, com a sua dor, as suas inseguranças e a sua profunda devoção pelo sobrinho. Charlie, o pequeno, é uma personagem adorável, cuja vida foi marcada pelo perda prematura da sua mãe, fazendo-nos torcer por este menino e pela sua tão merecida felicidade. 
Quanto aos homens de Alison, todos são diferentes, diferindo em idades, aspectos físicos, laborais e intencionais, mas o pai do Charlie, cuja identidade é revelada numa fase avançada da trama, não poderia ter sido melhor escolhido. 
Fiquei bastante agradada com a tia Milly. É a típica tia amorosa que está sempre pronta a ajudar-nos, seja com palavras ou comida reconfortantes. 
"Há Sempre Um Amanhã" deslumbrou-me! A mestria da escrita de Anita Notaro é fascinante e emocionante. Embora de dimensões avantajadas, esta obra é uma leitura leve, sentimental e ternurenta, bem ao gosto dos mais românticos!

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