Título: Macau
Autor: Antoine Volodine
Fotografias: Olivier Aubert
Tradutor: Ana Isabel Sardinha Desvignes
Págs.: 112
PVP: € 14,90
Autor: Antoine Volodine
Fotografias: Olivier Aubert
Tradutor: Ana Isabel Sardinha Desvignes
Págs.: 112
PVP: € 14,90
No dia 28 de junho, chega às livrarias Macau, de Antoine Volodine, autor de culto até agora inédito em Portugal, com mais de 30 títulos publicados em França. Ilustrado com fotografias de Olivier Aubert, Macau é uma novela que serve de passaporte para esta região cuja História tanta ligação tem a Portugal.
É através da memória do narrador que fazemos uma viagem onírica por Macau: um homem condenado à morte encontra-se preso dentro de um junco, drogado e amarrado com fita adesiva, à espera de ser assassinado por um enviado da máfia local. Enquanto aguarda, relembra as ruas, as pessoas e a vida da cidade, uma viagem poética e sonhadora que contrasta com a situação violenta em que o narrador se encontra.
É através da memória do narrador que fazemos uma viagem onírica por Macau: um homem condenado à morte encontra-se preso dentro de um junco, drogado e amarrado com fita adesiva, à espera de ser assassinado por um enviado da máfia local. Enquanto aguarda, relembra as ruas, as pessoas e a vida da cidade, uma viagem poética e sonhadora que contrasta com a situação violenta em que o narrador se encontra.
Sobre o livro:
«Agradava-me a ideia de ser morto na China dentro de um junco ancorado, diante de um velho fotogénico, no meio de uma atmosfera chinesa saturada de maus cheiros, fumo e peixe frito, de tabaco, petróleo e água suja. Afinal fora para isso que eu viera, para acabar com tudo, para estar algures fora de tudo e a tudo pôr termo. Os médicos tinham‑me concedido pouco tempo antes do começo dos sofrimentos a sério. Eu tinha previsto abreviá‑los por mim mesmo, abreviar essas irreversíveis degradações do corpo. Não é que ser assassinado por engano me fosse de todo indiferente. Claro que havia uma certa dose de injustiça nesta história toda, algo que à última hora me poderia ter deixado uma certa amargura.»
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