Opinião - Ascenção à meia noite

Título: Ascenção à meia noite 

Autor: Lara Adrian  

Editora: Quinta Essência  

Sinopse: 

Impelido pela dor e pela raiva por causa de uma enorme traição, o guerreiro Rio dedicou a sua vida à guerra contra os Renegados. Não deixará nada interpor-se no seu caminho - muito menos uma mortal com poderes para expor toda a raça vampírica. Mas agora um mal antigo foi despertado e aproximam-se tempos sombrios… 

Para a jornalista Dylan Alexander, o que começou como a descoberta de um túmulo secular oculto acabou por se converter numa espiral de violência e segredos. Porém, nada é mais perigoso que o homem marcado e letalmente sedutor que surge das sombras para a puxar para o seu mundo de desejos sombrios e noite eterna. Ali ela não consegue resistir ao toque de Rio, mesmo enquanto revela uma ligação surpreendente ao seu próprio passado. 

Dylan tem então de escolher: deixar o reino noturno de Rio, ou arriscar tudo pelo homem que lhe mostrou a verdadeira paixão e os prazeres infinitos do coração.  

Opinião por Raquel Cristina Leite: 

Pelas palavras de Lara Adrian, a personagem Rio é bastante tocante e capaz de derreter qualquer coração, há certas alturas que só nos apetece abraça-lo e dizer que não vem mal ao mundo por ele amar de novo. Mesmo depois da sua Companheira o ter traído, Rio decide que não deveria viver com esse sofrimento, nada mais na sua vida faz sentido e apesar dos esforços da Raça para o manter vivo, ele desaparece por uns meses e toda a gente teme que não volte.O plano era esse, não só eles pensar mas sim desaparecer por completo. Mas quem diria que uma jornalista o salvaria involuntariamente. 

Dylan, uma rapariga as direitas e cheia de garra, capaz de tudo e mais alguma coisa, trabalha no ramo do jornalismo sensacional que escreve sobre fenómenos sobrenaturais. Sendo ela própria um valente fenómeno. 

Caída numa gruta quando seguia um fantasma, encontrou várias coisas escritas que ela mesma achou que a noticia podia salvar a sua falta de trabalho durante duas semanas, em que se ela não voltasse com algo que valesse a pena seria despedida. Quando volta para tirar umas fotografias e analisa-las em casa. Mas não podia acreditar no que os seus olhos viam, para alem de não saber o que via, a sua nuca arrepiou-se ao ver a meia lua e a lágrima cravadas na parede, igualzinhas a que estavam cravadas na sua pele. 

Uma parte da história que tem muito interesse, e que tal como acontece nos anteriores, o facto de haver uma outras história a acontecer. Os guerreiros da primeira geração andam a morrer e ninguém ainda percebeu bem porquê. é um ponto mais forte do que acontecia anteriormente. 

Neste livro que se nota realmente uma evolução na escrita, acho que é perfeitamente normal, acho que se sente que está mais madura e mais forte. Já para não falar que ela consegue ligar mesmo o leitor a personagem principal. Revelando o lado mais ferido de Rio que apenas conhecíamos pelas outras personagens e o lado de Dylan que tem as suas próprias feridas interiores.