Novas edições de Fernando Pessoa que vêm contribuir para uma maior compreensão da sua obra e da sua vida, e o mais recente livro de Pedro Strecht.
Celebrou-se, no passado dia 13 de junho, mais um aniversário do nascimento de Fernando Pessoa, uma data que celebrámos com a publicação de dois livros que vêm contribuir para uma maior compreensão da sua obra e da sua vida: Histórias de um Raciocinador e o ensaio «História Policial» reúne o primeiro conjunto de histórias policiais de Fernando Pessoa — escritas em inglês no período entre 1906 e 1907 — e é uma maravilhosa ante-câmara para o já publicado Quaresma, Decifrador.
Destaque ainda para a histórica edição de Cartas de Amor de Fernando Pessoa e Ofélia Queiroz, publicadas pela primeira vez no mesmo volume, que inclui ainda duas cartas inéditas de Ofélia e alguns excertos de cartas suas, anteriormente censurados. Neste livro, a ideia comum de que estaríamos perante um namoro platónico, sem réstia de erotismo,desfaz-se por inteiro.
Finalmente, a publicação de Assim Seus Olhos, onde Pedro Strecht analisa um tema de grande atualidade: o lugar da esperança no futuro das crianças e dos adolescentes. Sobre este livro diz-nos D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, que «De capítulo em capítulo desta nova contribuição de Pedro Strecht, acresce-nos a consciência do desafio inadiável. Também de que a presente “crise” tem de ser um tempo de decisão sobre o que havemos de ser, subsidiária e solidariamente».
Título: Histórias de um Raciocinador
Autor: Fernando Pessoa
N.º de Páginas: 272
PVP: 16€
Os primeiros contos policiais de Fernando Pessoa
Este volume reúne o primeiro conjunto de histórias policiais de Fernando Pessoa, escritas entre 1906 e 1907 e em língua inglesa. Começa aqui o policial pessoano, conceito em que irá trabalhar até morrer. Se, nalguns aspetos, estes textos estão ainda ligados à juventude do autor e às experiências e leituras desses tempos, outros revelam uma surpreendente coerência em relação à escrita policial da sua maturidade. A visão que Pessoa tinha do género começou aqui a formar-se e ele manteve-se-lhe fiel até ao fim. O ex-sargento William Byng é o detetive criado, misto de genialidade e fraqueza, personificação dos poderes dedutivos, com um raciocínio abstrato que se assemelha a um número de circo de elaborados volteios. Tal como mais tarde Abílio Quaresma, das novelas policiárias, Byng é um decifrador dos mistérios do mundo e da mente humana, aparentemente transcendentes, mas possíveis de reduzir a simples charadas da vida real.
O ensaio «História Policial», também ele iniciado na juventude, mas continuado e acrescentado ao longo das décadas seguintes, revela o profundo conhecimento do autor acerca de um género ao tempo pouco valorizado entre nós, mas que ele apreciava o suficiente para o desejar transformar em coisa sua. Neste ensaio é definido o princípio fundador: o policial de qualidade, produto da imaginação, deve ser sobretudo um divertimento intelectual e um exercício de raciocínio.
"Quero que o leitor compreenda que faço uma grande distinção entre a história de mistério e a história policial. Um conto, um romance de mistério é digno de desprezo enquanto realização intelectual; enquanto uma história policial exige a união da mais clara imaginação com o raciocínio mais forte e elevado." Fernando Pessoa
Título: Cartas de Amor de Fernando Pessoa e Ofélia Queiroz
Celebrou-se, no passado dia 13 de junho, mais um aniversário do nascimento de Fernando Pessoa, uma data que celebrámos com a publicação de dois livros que vêm contribuir para uma maior compreensão da sua obra e da sua vida: Histórias de um Raciocinador e o ensaio «História Policial» reúne o primeiro conjunto de histórias policiais de Fernando Pessoa — escritas em inglês no período entre 1906 e 1907 — e é uma maravilhosa ante-câmara para o já publicado Quaresma, Decifrador.
Destaque ainda para a histórica edição de Cartas de Amor de Fernando Pessoa e Ofélia Queiroz, publicadas pela primeira vez no mesmo volume, que inclui ainda duas cartas inéditas de Ofélia e alguns excertos de cartas suas, anteriormente censurados. Neste livro, a ideia comum de que estaríamos perante um namoro platónico, sem réstia de erotismo,desfaz-se por inteiro.
Finalmente, a publicação de Assim Seus Olhos, onde Pedro Strecht analisa um tema de grande atualidade: o lugar da esperança no futuro das crianças e dos adolescentes. Sobre este livro diz-nos D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, que «De capítulo em capítulo desta nova contribuição de Pedro Strecht, acresce-nos a consciência do desafio inadiável. Também de que a presente “crise” tem de ser um tempo de decisão sobre o que havemos de ser, subsidiária e solidariamente».
Título: Histórias de um Raciocinador
Autor: Fernando Pessoa
N.º de Páginas: 272
PVP: 16€
Os primeiros contos policiais de Fernando Pessoa
Este volume reúne o primeiro conjunto de histórias policiais de Fernando Pessoa, escritas entre 1906 e 1907 e em língua inglesa. Começa aqui o policial pessoano, conceito em que irá trabalhar até morrer. Se, nalguns aspetos, estes textos estão ainda ligados à juventude do autor e às experiências e leituras desses tempos, outros revelam uma surpreendente coerência em relação à escrita policial da sua maturidade. A visão que Pessoa tinha do género começou aqui a formar-se e ele manteve-se-lhe fiel até ao fim. O ex-sargento William Byng é o detetive criado, misto de genialidade e fraqueza, personificação dos poderes dedutivos, com um raciocínio abstrato que se assemelha a um número de circo de elaborados volteios. Tal como mais tarde Abílio Quaresma, das novelas policiárias, Byng é um decifrador dos mistérios do mundo e da mente humana, aparentemente transcendentes, mas possíveis de reduzir a simples charadas da vida real.
O ensaio «História Policial», também ele iniciado na juventude, mas continuado e acrescentado ao longo das décadas seguintes, revela o profundo conhecimento do autor acerca de um género ao tempo pouco valorizado entre nós, mas que ele apreciava o suficiente para o desejar transformar em coisa sua. Neste ensaio é definido o princípio fundador: o policial de qualidade, produto da imaginação, deve ser sobretudo um divertimento intelectual e um exercício de raciocínio.
"Quero que o leitor compreenda que faço uma grande distinção entre a história de mistério e a história policial. Um conto, um romance de mistério é digno de desprezo enquanto realização intelectual; enquanto uma história policial exige a união da mais clara imaginação com o raciocínio mais forte e elevado." Fernando Pessoa
Título: Cartas de Amor de Fernando Pessoa e Ofélia Queiroz
Organização: Manuela Pereira da Silva
N.º de Páginas: 368
PVP: 18€
Pela primeira vez, as cartas de amor de Fernando Pessoa e de OféliaQueiroz são apresentadas em edição conjunta, a forma mais adequada para dar a ler uma correspondência, que pressupõe sempre um diálogo, uma interação, a existência concreta de dois interlocutores. Cada carta é, em si mesma, ou a resposta a outra carta ou pretexto para ela.
Até quando o destinatário opta por não responder, de algum modo, o seu silêncio se inscreve na carta seguinte. Assim, uma relação amorosa,sustentada epistolarmente, como a de Pessoa e Ofélia, só é, na verdade, entendível quando os dois discursos se cruzam e mutuamente se refletem.
Neste livro a ideia comum de que estaríamos perante um namoro platónico, sem réstia de erotismo, desfaz-se por inteiro. Vemos, enfim, surgir um Pessoa diferente do outro lado do espelho. Um Pessoa não só sujeito e manipulador da escrita, mas um Pessoa indefeso, objeto do discurso (e do afeto) de outrem, personagem de uma história real.
N.º de Páginas: 368
PVP: 18€
Pela primeira vez, as cartas de amor de Fernando Pessoa e de OféliaQueiroz são apresentadas em edição conjunta, a forma mais adequada para dar a ler uma correspondência, que pressupõe sempre um diálogo, uma interação, a existência concreta de dois interlocutores. Cada carta é, em si mesma, ou a resposta a outra carta ou pretexto para ela.
Até quando o destinatário opta por não responder, de algum modo, o seu silêncio se inscreve na carta seguinte. Assim, uma relação amorosa,sustentada epistolarmente, como a de Pessoa e Ofélia, só é, na verdade, entendível quando os dois discursos se cruzam e mutuamente se refletem.
Neste livro a ideia comum de que estaríamos perante um namoro platónico, sem réstia de erotismo, desfaz-se por inteiro. Vemos, enfim, surgir um Pessoa diferente do outro lado do espelho. Um Pessoa não só sujeito e manipulador da escrita, mas um Pessoa indefeso, objeto do discurso (e do afeto) de outrem, personagem de uma história real.
Título: Assim seus Olhos
Autor: Pedro Strecht
N.º de Páginas: 136
PVP: 12€
Este livro é sobre a esperança. E sobre o lugar da esperança no futuro das crianças e dos adolescentes. Interessa a quem se preocupa por temas da infância e adolescência.
E a uma imensa minoria que não se identifica com as ideias essencialmente técnicas e economicistas que dominam a maneira de olhar para o mundo, para os mais novos e para o futuro, como se o bem-estar pessoal e social dependesse em exclusivo de palavras como sucesso, dinheiro ou competitividade.
Interessa aos que se ligam a ideais humanistas e se deixam tocar pela singularidade de cada pessoa, pelo reforço da presença e da transmissão de valores que engrandeçam um bem social comum.
Assim Seus Olhos procura um espaço de luz e reflexão sobre a vida emocional de rapazes e raparigas de hoje e de todas as atribulações e desafios que o dia a dia lhes coloca. Pretende combater os medos mais comuns com que se deparam (vazio, solidão, incompletude, pensar, sentir, amar) para ajudar à construção de um mundo sempre melhor.
E a uma imensa minoria que não se identifica com as ideias essencialmente técnicas e economicistas que dominam a maneira de olhar para o mundo, para os mais novos e para o futuro, como se o bem-estar pessoal e social dependesse em exclusivo de palavras como sucesso, dinheiro ou competitividade.
Interessa aos que se ligam a ideais humanistas e se deixam tocar pela singularidade de cada pessoa, pelo reforço da presença e da transmissão de valores que engrandeçam um bem social comum.
Assim Seus Olhos procura um espaço de luz e reflexão sobre a vida emocional de rapazes e raparigas de hoje e de todas as atribulações e desafios que o dia a dia lhes coloca. Pretende combater os medos mais comuns com que se deparam (vazio, solidão, incompletude, pensar, sentir, amar) para ajudar à construção de um mundo sempre melhor.
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