18 de março de 2012

Opinião - Diário do Anjo da Guarda

Título: Diário do Anjo da Guarda
Autor: Carolyn Jess-Cooke
Editora: Asa

Sinopse:
Esta é a história de uma mulher a quem é dada a oportunidade de voltar a nascer.
Para fazer o que antes não teve coragem de fazer.
Para dizer o que ficou por dizer.
Para realizar os seus sonhos e cumprir o seu destino.

Margot Delacroix é encontrada assassinada num quarto do hotel Ritz. Inesperadamente, o universo dá-lhe uma segunda oportunidade. De regresso à Terra, ela passa a ser o anjo da guarda… de si própria. Vê-se nascer, observa e revive alegrias e momentos de ternura, mas também os seus maiores erros e arrependimentos. Agora, que pode mudar tudo, será ela capaz de contrariar os seus sentimentos?

Uma história de amor e espiritualidade, Diário do Anjo da Guarda é um romance intemporal. A prova de que, até nos momentos em que nos sentimos sós, na verdade, não estamos sozinhos.

Opinião por Ana Margarida Rodrigues:
Comecei a ler bastante entusiasmada, a sinopse deixou-me interessada pelo que as expectativas eram altas. Talvez por isso tenha ficado desiludida com o livro. Ao inicio o enredo conseguiu cativar-me e eu queria ler mais, perceber afinal quem era Ruth e/ou Margot e saber qual a sua historia. Mas à medida que a leitura foi avançando o enredo foi-se tornando, a meu ver, monótono e desinteressante. Apesar dos personagens avançarem no tempo, parecia que a historia não desenrolava.
Para além disso estava à espera, talvez, de um livro algo mais sentimental e emocional, que me fizesse pensar não só na sua história mas que me colocasse nela, que me fizesse reflectir também sobre a minha vida, algo um pouco mais espiritual, como o próprio titulo sugere. Isso não aconteceu.
As personagens são pouco cativantes no sentido em que são pouco descritas e, sendo uma escrita algo desligada do sentimento, não me fez apaixonar por elas. Assim, a minha personagem preferida, aquela que melhor imaginei e que mais me emocionou foi Graham, pai adoptivo de Margot. Não teve muita saliência na história, assim como a maioria das personagens ditas secundárias, no entanto, e talvez por me fazer lembrar o meu pai, foi uma personagem que fez todo o sentido para mim.
Por vezes o tempo presente da historia pode tornar-se confuso, pois nem sempre fica explicito quanto tempo passou.
O ponto positivo deste livro é o facto de tentar fazer passar a ideia de que não estamos sozinhos e que temos sempre alguém, que nos foi próximo em vida, a olhar por nós.

Assim, termino dando uma nota mediana a este livro. Numa escala de 0 a 5 dou-lhe um 3. Não é um livro desinteressante de todo ou mau, apenas foi um livro que não alcançou as minhas expectativas.

Sem comentários: