Título: Lágrimas na Chuva
Autor: Rosa Montero
Págs: 360
PVP: 16,60 €
Surgindo como uma homenagem ao filme de culto Blade Runner, este é um livro que nos transporta para o ano 2109, uma altura em que coabitam humanos e replicantes, numa convivência, porém, preconceituosa, desconfiada e violenta, culminando numa tensão social que pode ser fatal.
Em Lágrimas na Chuva, Rosa Montero não se limita, no entanto, a descrever esta realidade, mas antes confronta-nos com questões relacionadas com a luta pela sobrevivência, a ética individual e a busca de identidade. Ao mesmo tempo, utiliza o futuro para nos alertar para o presente.
Em fevereiro, Rosa Montero vai participar no festival Correntes d’Escritas, na Póvoa de Varzim, e depois estará em Lisboa, para contactos com a Comunicação Social.
Sobre o livro:
Estados Unidos da Terra, Madrid 2109.
Uma série de replicantes parece estar a enlouquecer, cometendo assassinatos brutais e suicidando-se de seguida. A detetive Bruna Husky, uma replicante de combate, é contratada para descobrir quem e o que está por detrás desta onda de loucura coletiva, num entorno social cada vez mais instável. Entretanto, o arquivo central de documentação da Terra está a ser alvo de pirataria informática: uma mão anónima anda a manipular a História da Humanidade.
Feroz, solitária, inadaptada, e dolorosamente consciente de cada minuto de vida que lhe resta, Bruna Husky mergulha numa conspiração xenófoba mundial, enfrentando a constante suspeita de traição dos que se dizem seus aliados, e encontrando na companhia de uma série de marginais – capazes de conservar a razão e a ternura no meio da loucura da perseguição – uma vitalidade aguerrida.
Lágrimas na chuva é um romance futurista sobre a sobrevivência, sobre a ética política e individual, sobre o amor e a necessidade do próximo, e sobretudo sobre a memória e a busca de identidade. Rosa Montero transporta-nos a um futuro imaginário, coerente e poderoso, para melhor nos alertar sobre os perigos das grandes opções do presente.
Sobre a autora:
Rosa Montero nasceu em Madrid em 1951 e estudou Jornalismo e Psicologia, ao mesmo tempo que colaborava com grupos de teatro independentes. Desde 1976 que colabora em exclusivo com o jornal El País, tendo obtido em 1980 o Prémio Nacional de Jornalismo e em 2005 o Prémio Rodríguez Santamaría de Jornalismo, como reconhecimento dos méritos de toda a sua carreira profissional. Figura central da literatura espanhola contemporânea, a sua vasta obra de romancista está traduzida nas mais diversas línguas.
Por A Louca da Casa recebeu o Prémio Grinzane Cavour de literatura estrangeira e o Prémio Qué Leer para o melhor livro espanhol, distinção que também lhe foi atribuída, em 2006, por História do Rei Transparente. No catálogo da Porto Editora figura já o seu anterior romance, Instruções para Salvar o Mundo (2008).
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