Autor: Susete Amaral
Editora: Edição de autor
Opinião por Susana Fino:
Estou, neste momento, a preparar-me para uma viagem à Índia em Janeiro de 2012. Por esse motivo, nada mais adequado do que a leitura de um livro que me recomendaram, escrito por uma portuguesa, Susete Amaral, que nele relata as diversas viagens que fez pela Índia. Mas desengane-se quem pensa que este é o típico guia de viagens escrito para turistas, descrevendo locais de interesse, recomendando restaurantes, enumerando hotéis ou desfiando as tradições e histórias típicas do país. Aliás, os relatos de episódios contidos no livro (como, por exemplo, logo a primeira história, passada em Varanasi) até são capazes de dissuadir alguns turistas menos aventureiros de visitar aquele país tão exótico e misterioso (a mim quase me fez desmarcar os bilhetes de avião, confesso, porque correr risco de vida – como a autora correu – não faz parte dos meus planos de férias).
Através dos relatos feitos pela Susete Amaral, que descrevem as suas experiências ao longo das várias viagens que fez pela Índia, através de cidades tão diversas como Varanasi, Dharamsala (onde actualmente vive o Dalai Lama), Jaipur, Caxemira e Agra (cidade da Índia conhecida pelo espectacular Taj Mahal), conseguimos ter a percepção da história da Índia, das diferenças de cada uma das suas regiões e dos mitos que a tornam uma das culturas mais interessantes do Mundo. Acima de tudo, a autora procura transpor para o livro os sentimentos daquele povo, e tudo acompanhado de imagens que ajudam a ter uma melhor percepção daquilo que a autora viveu.
Posso dizer que uma das “histórias” de que mais gostei foi a que respeitava a Caxemira. Foi-me muito difícil reconhecer no relato feito pela autora, tamanha a beleza e sensibilidade da descrição, a zona insegura de que ouvimos falar praticamente todos os dias.
Apesar de os locais identificados não corresponderem exactamente às zonas que vou visitar, a leitura deste livro permitiu-me ter uma percepção maior do que é “estar na Índia”, “viver a Índia”, dando ao mesmo tempo algumas dicas práticas sobre o que fazer no dia-a-dia. E sendo a autora uma adepta deste país consegue, sem dúvida, passar todo esse entusiasmo para os leitores.
Editora: Edição de autor
Opinião por Susana Fino:
Estou, neste momento, a preparar-me para uma viagem à Índia em Janeiro de 2012. Por esse motivo, nada mais adequado do que a leitura de um livro que me recomendaram, escrito por uma portuguesa, Susete Amaral, que nele relata as diversas viagens que fez pela Índia. Mas desengane-se quem pensa que este é o típico guia de viagens escrito para turistas, descrevendo locais de interesse, recomendando restaurantes, enumerando hotéis ou desfiando as tradições e histórias típicas do país. Aliás, os relatos de episódios contidos no livro (como, por exemplo, logo a primeira história, passada em Varanasi) até são capazes de dissuadir alguns turistas menos aventureiros de visitar aquele país tão exótico e misterioso (a mim quase me fez desmarcar os bilhetes de avião, confesso, porque correr risco de vida – como a autora correu – não faz parte dos meus planos de férias).
Através dos relatos feitos pela Susete Amaral, que descrevem as suas experiências ao longo das várias viagens que fez pela Índia, através de cidades tão diversas como Varanasi, Dharamsala (onde actualmente vive o Dalai Lama), Jaipur, Caxemira e Agra (cidade da Índia conhecida pelo espectacular Taj Mahal), conseguimos ter a percepção da história da Índia, das diferenças de cada uma das suas regiões e dos mitos que a tornam uma das culturas mais interessantes do Mundo. Acima de tudo, a autora procura transpor para o livro os sentimentos daquele povo, e tudo acompanhado de imagens que ajudam a ter uma melhor percepção daquilo que a autora viveu.
Posso dizer que uma das “histórias” de que mais gostei foi a que respeitava a Caxemira. Foi-me muito difícil reconhecer no relato feito pela autora, tamanha a beleza e sensibilidade da descrição, a zona insegura de que ouvimos falar praticamente todos os dias.
Apesar de os locais identificados não corresponderem exactamente às zonas que vou visitar, a leitura deste livro permitiu-me ter uma percepção maior do que é “estar na Índia”, “viver a Índia”, dando ao mesmo tempo algumas dicas práticas sobre o que fazer no dia-a-dia. E sendo a autora uma adepta deste país consegue, sem dúvida, passar todo esse entusiasmo para os leitores.
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