Autor: António Lobo Antunes
Editora: Dom Quixote
Sinopse:
Novo livro de crónicas de António Lobo Antunes, uma selecção daquelas que foram publicadas entre 2002 e 2004. As crónicas de António Lobo Antunes surgiram nos anos 90 no jornal Público e podem agora ser lidas na revista Visão sendo, ainda quinzenais; o seu êxito é enorme. São também publicadas em Espanha, no diário El País. Os dois anteriores livros de crónicas foram traduzidos em vários países. Os seus múltiplos registos, a diversidade das pequenas histórias contadas, o virtuosismo, a arte de levar o leitor do sorriso à emoção extrema, fazem, por um lado, com que estas crónicas se leiam com uma enorme facilidade e, por outro, que sejam um tema muito curioso para um exercício: ver até que ponto se distanciam, e, por vezes, se aproximam, dos livros.
Opinião por Andreia da Silva:
Nunca tinha lido nada do Lobo Antunes. E, para começar, agarrei num estilo que aprecio: a crónica. O facto de ser o Terceiro Livro de Crónicas não quer dizer nada. Podia ser o Primeiro ou o Segundo ou até mesmo o Quarto, que por sinal saiu para as livrarias há bem pouco tempo, porque, como li algures numa entrevista, as crónicas do Lobo Antunes não têm data, não falam de acontecimentos da actualidade, não são ordenadas por ordem de chegada nem por ordem de partida para os leitores.
E o que posso dizer depois de ler este livro é que, agora percebo, o fascínio que muita gente que gosta de ler, tem por este senhor. A maneira como ele escreve é fenomenal, como joga com as palavras, como de um simples facto banal do quotidiano consegue transpor uma história, que nos vai ficar na cabeça durante algum tempo.
Não digo que seja fácil de ler. Houve alturas em que tive de voltar atrás para perceber o que ele queria transmitir. Houve palavras que tive de ir ver o significado ao dicionário, por não constarem do meu léxico. Mas não torna o livro chato. É um desafio e não é por isso que torna o livro maçador.
Vou ler mais coisas dele. Quero ler muitas mais coisas dele. E sabem o que mais gosto nos textos dele? A maneira como ele usa as vírgulas!
Editora: Dom Quixote
Sinopse:
Novo livro de crónicas de António Lobo Antunes, uma selecção daquelas que foram publicadas entre 2002 e 2004. As crónicas de António Lobo Antunes surgiram nos anos 90 no jornal Público e podem agora ser lidas na revista Visão sendo, ainda quinzenais; o seu êxito é enorme. São também publicadas em Espanha, no diário El País. Os dois anteriores livros de crónicas foram traduzidos em vários países. Os seus múltiplos registos, a diversidade das pequenas histórias contadas, o virtuosismo, a arte de levar o leitor do sorriso à emoção extrema, fazem, por um lado, com que estas crónicas se leiam com uma enorme facilidade e, por outro, que sejam um tema muito curioso para um exercício: ver até que ponto se distanciam, e, por vezes, se aproximam, dos livros.
Opinião por Andreia da Silva:
Nunca tinha lido nada do Lobo Antunes. E, para começar, agarrei num estilo que aprecio: a crónica. O facto de ser o Terceiro Livro de Crónicas não quer dizer nada. Podia ser o Primeiro ou o Segundo ou até mesmo o Quarto, que por sinal saiu para as livrarias há bem pouco tempo, porque, como li algures numa entrevista, as crónicas do Lobo Antunes não têm data, não falam de acontecimentos da actualidade, não são ordenadas por ordem de chegada nem por ordem de partida para os leitores.
E o que posso dizer depois de ler este livro é que, agora percebo, o fascínio que muita gente que gosta de ler, tem por este senhor. A maneira como ele escreve é fenomenal, como joga com as palavras, como de um simples facto banal do quotidiano consegue transpor uma história, que nos vai ficar na cabeça durante algum tempo.
Não digo que seja fácil de ler. Houve alturas em que tive de voltar atrás para perceber o que ele queria transmitir. Houve palavras que tive de ir ver o significado ao dicionário, por não constarem do meu léxico. Mas não torna o livro chato. É um desafio e não é por isso que torna o livro maçador.
Vou ler mais coisas dele. Quero ler muitas mais coisas dele. E sabem o que mais gosto nos textos dele? A maneira como ele usa as vírgulas!
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