Autor: Luís de Sttau Monteiro
Editora: Areal Editores
Sinopse:
Denunciando a injustiça da repressão e das perseguições políticas levadas a cabo pelo Estado Novo, a peça Felizmente Há Luar!, publicada em 1961, no mesmo ano de Angústia para o Jantar, esteve proibida pela censura durante muitos anos. Só em 1978 foi pela primeira vez levada à cena, no Teatro Nacional, numa encenação do próprio Sttau Monteiro.
Eu sou um homem de teatro concreto, real, de palco. Para mim, o teatro surge quando está no palco, quando estabelece uma relação social, concreta, num povo e num grupo. O livro meramente, ou o texto, tem para mim muito pouco significado, apesar de eu ser um autor teatral. (…) Se vocês são o teatro do futuro, eu sou o do passado. Eu sou um homem para quem só conta o espetáculo.
Estas são palavras proferidas por Sttau Monteiro e publicadas em Le théatre soo la contrainte, Atas do Colóquio Internacional realizado em Aix-en-Provence, em 4 e 5 de dezembro de 1985, publicadas pela Universidade de Provence, em 1988.
É com esta citação que o Professor José Oliveira Barata, autor de Para Compreender Felizmente Há Luar!, estudo publicado também por Areal Editores, ilustra o facto de o texto dramático constituir apenas um primeiro passo para fomentar, em quem ensina e em quem aprende, o gosto pelo Teatro, entendido como expressão cultural socialmente condividida.
Opinião por Rúben Nunes:
Um dos livros que eu li e fiquei, desde logo, apaixonado por ele foi o "Felizmente Há Luar!" de Luís de Sttau Monteiro.
É um livro bastante simples, mas um drama extremamente magnífico, marcado por 2 actos bastante vigorosos, onde o 2º tem um peso imensamente épico. Todo aquele ambiente que é perceptível na distinção entre os que tudo têm e os que da rua vivem, é surpreendente, sobretudo pela capacidade que os pobres têm de perdoar e ajudar quem os ajudou no passado. Retrata um luta constante pela justiça, onde as barreiras mais evidentes são: o dinheiro, o poder militar e o poder religioso. Este livro fez-me, inclusive, chorar, pois consegui denotar até que ponto uma pessoa é capaz de ir por amor e pela justiça, algo que não existia há tempos atrás e, hoje, ainda se consegue ver isso.
Este livro tem um forte simbolismo de esperança e de perseverança e prova que a amizade verdadeira ajuda-nos a superar situações devastadoras. É um livro muito bem conseguido e que, apesar de ter sido bastante criticado, para mim, será sempre um ícone a ter em conta.
Editora: Areal Editores
Sinopse:
Denunciando a injustiça da repressão e das perseguições políticas levadas a cabo pelo Estado Novo, a peça Felizmente Há Luar!, publicada em 1961, no mesmo ano de Angústia para o Jantar, esteve proibida pela censura durante muitos anos. Só em 1978 foi pela primeira vez levada à cena, no Teatro Nacional, numa encenação do próprio Sttau Monteiro.
Eu sou um homem de teatro concreto, real, de palco. Para mim, o teatro surge quando está no palco, quando estabelece uma relação social, concreta, num povo e num grupo. O livro meramente, ou o texto, tem para mim muito pouco significado, apesar de eu ser um autor teatral. (…) Se vocês são o teatro do futuro, eu sou o do passado. Eu sou um homem para quem só conta o espetáculo.
Estas são palavras proferidas por Sttau Monteiro e publicadas em Le théatre soo la contrainte, Atas do Colóquio Internacional realizado em Aix-en-Provence, em 4 e 5 de dezembro de 1985, publicadas pela Universidade de Provence, em 1988.
É com esta citação que o Professor José Oliveira Barata, autor de Para Compreender Felizmente Há Luar!, estudo publicado também por Areal Editores, ilustra o facto de o texto dramático constituir apenas um primeiro passo para fomentar, em quem ensina e em quem aprende, o gosto pelo Teatro, entendido como expressão cultural socialmente condividida.
Opinião por Rúben Nunes:
Um dos livros que eu li e fiquei, desde logo, apaixonado por ele foi o "Felizmente Há Luar!" de Luís de Sttau Monteiro.
É um livro bastante simples, mas um drama extremamente magnífico, marcado por 2 actos bastante vigorosos, onde o 2º tem um peso imensamente épico. Todo aquele ambiente que é perceptível na distinção entre os que tudo têm e os que da rua vivem, é surpreendente, sobretudo pela capacidade que os pobres têm de perdoar e ajudar quem os ajudou no passado. Retrata um luta constante pela justiça, onde as barreiras mais evidentes são: o dinheiro, o poder militar e o poder religioso. Este livro fez-me, inclusive, chorar, pois consegui denotar até que ponto uma pessoa é capaz de ir por amor e pela justiça, algo que não existia há tempos atrás e, hoje, ainda se consegue ver isso.
Este livro tem um forte simbolismo de esperança e de perseverança e prova que a amizade verdadeira ajuda-nos a superar situações devastadoras. É um livro muito bem conseguido e que, apesar de ter sido bastante criticado, para mim, será sempre um ícone a ter em conta.
2 comentários:
lindo
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