Vai dando notícias
Catherine O’Flynn
Catherine O’Flynn
A história divertida e emocionante de Frank, o apresentador do noticiário de uma televisão local.
Com uma personalidade desajeitada e pouco original, Frank é assombrado por desaparecimentos: a misteriosa morte do seu predecessor, provocada por um condutor que fugiu; a demolição da arquitetura pós-guerra do seu pai e a passagem incógnita dos que morrem sozinhos na cidade. Frank esforça-se por entender estas ausências enquanto tem de transmitir intermináveis notícias locais sobre buracos que se abrem nos jardins das pessoas e tenta lidar com a sua mãe irredutivelmente infeliz.
O resultado é uma coisa rara: um romance cujas páginas se voltam incansavelmente, que faz as perguntas importantes de uma forma acessível, que nos faz rir em voz alta e que é genuinamente tocante e inevitavelmente animador.
O resultado é uma coisa rara: um romance cujas páginas se voltam incansavelmente, que faz as perguntas importantes de uma forma acessível, que nos faz rir em voz alta e que é genuinamente tocante e inevitavelmente animador.
O Escandinavo Deslumbrado
Alberto Xavier
Alberto Xavier
Depois de Al-Gharb 1146, Alberto Xavier traz-nos em ‘O Escandinavo Deslumbrado’ uma sátira de costumes onde predomina o absurdo, a ironia e a excentricidade.
Uma série de nove contos que se desenrola de forma dialogada e cuja característica comum é serem “contra-sensos”, no sentido de “nonsense” típico do humor inglês, em que sobressai a paródia, a brincadeira, o absurdo feito figura na mundanidade do salão ou na privacidade da sala onde se costuram intenções, se desfilam caprichos e bizarrias, vícios e excentricidades.
Certeiro nesta arte do contra-senso, denunciando ambições, vaidades, petulâncias, desprezos, Alberto Xavier comete assim a ousadia de criar um novo género literário, disciplina de humanidades.
Dicionário de coisas práticas
Francisco José Viegas
Francisco José Viegas
Uma selecção de textos quase todos publicados na coluna diária “Blog”, que Francisco José Viegas mantém no Correio da Manhã desde Janeiro de 2008. Neles transparece a curiosidade e a riqueza de pensamento do autor temperadas pela vertigem da hora de fecho. Os textos apresentam-se, segundo a sua temática, em três unidades: paisagens, pessoas, esquecimentos; cultura, memórias, despedidas; política, combates e confrontos.
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