
Autor: Yasunari Kawabata
Editora: Dom Quixote
Sinopse:
Terra de Neve é a história de um amor de perdição passado no meio da edsolada beleza da costa oeste do Japão, uma das regiões mais nevosas do mundo. É aí, numas termas isoladas de montanha, que o sofisticado Shimamura conhece a geisha Komako, que se entrega a ele sem remorsos, sabendo de antemão que a sua paixão não pode perdura
Opinião por Susana Fino:
Acabei de ler/li recentemente o livro “Terra de Neve” e acho que qualquer opinião que se possa ter jamais chegará à verdadeira essência do livro, o que demonstra a inquestionável qualidade de Yasunari Kawabata (primeiro japonês a ser galardoado com o Nobel da Literatura, em 1968).
Este pequeno livro, de aproximadamente 170 páginas, conta a história de Shimamura, um homem de Tóquio que viaja para as termas do Japão (as chamadas “terras de neve”), conhecendo Komako, uma jovem geisha que o acompanha, não só nessa primeira estadia, mas também em todas as outras, quando Shimamura passa a sentir uma necessidade constante de estar naquela terra, ao lado de Komako. A relação que se estabelece entre os dois é de tal forma complexa que se torna difícil ao leitor percebê-la e aos sentimentos que estão envolvidos (existiram partes do livro em que tive mesmo de voltar a ler dois parágrafos atrás, ou mais, para perceber o que sentiam).
Toda a relação que se estabelece entre Shimamura e Komako é condicionada pela existência de duas outras personagens: Yukio, filho da professora de música que educou Komako, e Yoko, uma jovem rapariga que encantou Shimamura aquando da sua primeira viagem às “Terras de Neve”, onde partilhou o mesmo comboio, e que mantém uma estranha relação com Komako.
Todas as relações entre as personagens são acompanhadas de uma descrição bastante pormenorizada dos espaços e das paisagens e das mudanças que se verificam com o passar dos tempos.
Devido à linguagem poética e à ausência de capítulos que dividam a narrativa, é difícil ao leitor aperceber-se de quando é que pode fazer uma pausa na leitura sem correr o risco de, no dia seguinte, já não perceber a continuação da história.
Editora: Dom Quixote
Sinopse:
Terra de Neve é a história de um amor de perdição passado no meio da edsolada beleza da costa oeste do Japão, uma das regiões mais nevosas do mundo. É aí, numas termas isoladas de montanha, que o sofisticado Shimamura conhece a geisha Komako, que se entrega a ele sem remorsos, sabendo de antemão que a sua paixão não pode perdura
Opinião por Susana Fino:
Acabei de ler/li recentemente o livro “Terra de Neve” e acho que qualquer opinião que se possa ter jamais chegará à verdadeira essência do livro, o que demonstra a inquestionável qualidade de Yasunari Kawabata (primeiro japonês a ser galardoado com o Nobel da Literatura, em 1968).
Este pequeno livro, de aproximadamente 170 páginas, conta a história de Shimamura, um homem de Tóquio que viaja para as termas do Japão (as chamadas “terras de neve”), conhecendo Komako, uma jovem geisha que o acompanha, não só nessa primeira estadia, mas também em todas as outras, quando Shimamura passa a sentir uma necessidade constante de estar naquela terra, ao lado de Komako. A relação que se estabelece entre os dois é de tal forma complexa que se torna difícil ao leitor percebê-la e aos sentimentos que estão envolvidos (existiram partes do livro em que tive mesmo de voltar a ler dois parágrafos atrás, ou mais, para perceber o que sentiam).
Toda a relação que se estabelece entre Shimamura e Komako é condicionada pela existência de duas outras personagens: Yukio, filho da professora de música que educou Komako, e Yoko, uma jovem rapariga que encantou Shimamura aquando da sua primeira viagem às “Terras de Neve”, onde partilhou o mesmo comboio, e que mantém uma estranha relação com Komako.
Todas as relações entre as personagens são acompanhadas de uma descrição bastante pormenorizada dos espaços e das paisagens e das mudanças que se verificam com o passar dos tempos.
Devido à linguagem poética e à ausência de capítulos que dividam a narrativa, é difícil ao leitor aperceber-se de quando é que pode fazer uma pausa na leitura sem correr o risco de, no dia seguinte, já não perceber a continuação da história.
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