7 de abril de 2011

Opiniao - Quem me dera ter um filho

Título: Quem me dera ter um filho
Autor: Sinéad Moriarty
Editora: Editorial Presença

Sinopse:
Qual é o próximo passo a dar quando se tem trinta e três anos, casa, emprego e o marido ideal? Exactamente, ter um bebé! É a isso que Emma Hamilton se propõe no primeiro dia do ano. Afinal de contas, não pode ser assim tão difícil, especialmente se considerarmos que o marido, James, até é muito bem-parecido. Mas quando a Mãe Natureza se recusa a satisfazer os desejos de Emma, esta mergulha de cabeça numa série de estratagemas mirabolantes que incluem fazer testes de ovulação (que ela nem sabia que existiam), obrigar o marido a deixar de fumar e de andar de bicicleta, submetê-lo a uma dieta «de coelho» e até fazer o pino depois de ter tido relações com ele para não contrariar a gravidade! Uma história que retrata o que uma mulher está disposta a fazer para lutar pela única coisa que falta na sua vida e que tem tanto de divertido como de enternecedor.

Opinião por Bruna Cunha:
Já há bastante tempo que não me divertia assim a ler um livro, em certas partes chega mesmo a ser hilariante. Para além disso, fez com que recordasse com muita saudade, do tempo em que estava a tentar engravidar do meu filho.

Quando o relógio biológico toca, é incrível como o corpo e a mente das mulheres reage.
Foi o que aconteceu a Emma! Ao inicio, começou até por ser uma experiência divertida, mas com o passar do tempo, começou a inventar tudo e mais alguma coisa para conseguir o tão esperado bebé.

Até eu comecei a ficar ansiosa no decorrer da narrativa, tanto era o desespero e a ansiedade desta mulher em engravidar. E o marido? Nem imaginam o que James teve de aturar, o pior é que o que é demais enjoa. Será que este casamento aguenta esta obsessão?

Não posso contar tudo, senão esta história deixaria de fazer sentido. Até porque, acompanhamos no decorrer desta narrativa, um conjunto de peripécias muito divertidas, se eu as contasse perdia a graça.

Fiquei um pouco desiludida com o final. Pensava que iria ser mas emotivo , mais surpreendente, no entanto, soube a pouco. Caso não tivesse na folha final, tudo indicava que a narrativa iria avançar.
Este foi para mim um ponto menos positivo, a juntar ao facto de existir muito texto entre parênteses, em demasia mesmo. Esta particularidade cansou-me um pouco, acho que corta um bocado o raciocínio.

Atribuo a esta leitura uma avaliação muito positiva. Acho que é uma leitura bem agradável e descontraída.

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