Título: Precious - A força de uma mulher
Autor: Sapphire
Editora: Alfaguara (uma chancela da Objectiva
Sinopse:
Precious Jones, dezasseis anos, corpo de mulher e coração de menina, está à espera do segundo filho.
É negra, pobre, obesa, analfabeta e está muito só. Violada pelo pai, que é também o pai dos seus dois filhos, e abusada pela mãe, que encontra sempre novas formas de explorar a filha a vários níveis, Precious perde o seu último vínculo com a realidade ao ser expulsa da escola.
Sozinha nas ruas de Harlem, o reino dos sem voz, Precious fica muito próxima do abismo, vencida pela raiva e pelo desespero. Até ao dia em que é admitida numa instituição para crianças desfavorecidas e encontra na sua nova professora o estímulo para não desistir.
Pela mão de Blue Rain, Precious descobre a magia das letras que formam palavras e frases, e encontra na leitura e na escrita a porta para o mundo que ela julgara estar definitivamente fechada.
A menina de Harlem descobre que tem sentimentos, tem sonhos e, mais importante do que tudo, tem uma voz só sua.
Opinião por Ana Silva:
Comecei por ler o livro sem saber o que esperar dali e o facto é que me surpreendeu bastante. É um livro de leitura extremamente fácil, sem palavras rebuscadas, aliás, até mal escritas a fim de aproximar o leitor da personagem principal, pois seria como ela falava.
Este livro conta a história de uma rapariga que, no meio do caos de uma gravidez aos 12 anos provocado pelas sucessivas violações do pai, da mãe lhe bater por ela mesma ser a "desinquietadora", de na escola ela ser chamada de feia e gorda, de nunca lhe terem ensinado coisas simples como aprender a ler as horas sem ser em formato digital, mesmo assim ela arranja força de vontade para continuar a viver. Entre momentos de lucidez, de sonhos e de alucinações que ela própria cria e vive, para não ter de viver a realidade absurda que ela nos conta, ela acha-se uma menina branca, linda e magra. Mas é depois de ter sido transferida para outra escola, que ela encontra algum tipo de carinho, como...perguntarem-lhe se ela quer alguma coisa do café, que depois que paga, quando a colega, sabe, à partida que ela naquele dia, não tem dinheiro. Estas vão ser as novas amigas dela, aquelas que a vão acompanhar pelas suas experiências provocada por mais um meio irmão. Sim, o pai volta a gerar um filho no corpo de uma menina que nem sabe de quantos meses está, e que obviamente, não vai ao médico porque o dinheiro que entra em casa é gerido pela mãe, de um ser que não sai de casa por ser demasiado forte (realidade bem comum na América). A par disto, a rapariga também nos conta a vida das colegas da nova escola dela e, afinal, já não se acha tão anormal. Também elas têm experiências não tão boas.
O leitor ao ler este livro, e eu sendo uma mulher, fico mesmo com a sensação de que sou uma sortuda por desconhecer as realidades aqui descritas. Este foi sem dúvida um livro rápido que li, e que vai influenciar o meu quotidiano. Pequenas reclamações que, às vezes, fazemos, e sinceramente...estamos a falar de barriga cheia! Recomendo avidamente!
Autor: Sapphire
Editora: Alfaguara (uma chancela da Objectiva
Sinopse:
Precious Jones, dezasseis anos, corpo de mulher e coração de menina, está à espera do segundo filho.
É negra, pobre, obesa, analfabeta e está muito só. Violada pelo pai, que é também o pai dos seus dois filhos, e abusada pela mãe, que encontra sempre novas formas de explorar a filha a vários níveis, Precious perde o seu último vínculo com a realidade ao ser expulsa da escola.
Sozinha nas ruas de Harlem, o reino dos sem voz, Precious fica muito próxima do abismo, vencida pela raiva e pelo desespero. Até ao dia em que é admitida numa instituição para crianças desfavorecidas e encontra na sua nova professora o estímulo para não desistir.
Pela mão de Blue Rain, Precious descobre a magia das letras que formam palavras e frases, e encontra na leitura e na escrita a porta para o mundo que ela julgara estar definitivamente fechada.
A menina de Harlem descobre que tem sentimentos, tem sonhos e, mais importante do que tudo, tem uma voz só sua.
Opinião por Ana Silva:
Comecei por ler o livro sem saber o que esperar dali e o facto é que me surpreendeu bastante. É um livro de leitura extremamente fácil, sem palavras rebuscadas, aliás, até mal escritas a fim de aproximar o leitor da personagem principal, pois seria como ela falava.
Este livro conta a história de uma rapariga que, no meio do caos de uma gravidez aos 12 anos provocado pelas sucessivas violações do pai, da mãe lhe bater por ela mesma ser a "desinquietadora", de na escola ela ser chamada de feia e gorda, de nunca lhe terem ensinado coisas simples como aprender a ler as horas sem ser em formato digital, mesmo assim ela arranja força de vontade para continuar a viver. Entre momentos de lucidez, de sonhos e de alucinações que ela própria cria e vive, para não ter de viver a realidade absurda que ela nos conta, ela acha-se uma menina branca, linda e magra. Mas é depois de ter sido transferida para outra escola, que ela encontra algum tipo de carinho, como...perguntarem-lhe se ela quer alguma coisa do café, que depois que paga, quando a colega, sabe, à partida que ela naquele dia, não tem dinheiro. Estas vão ser as novas amigas dela, aquelas que a vão acompanhar pelas suas experiências provocada por mais um meio irmão. Sim, o pai volta a gerar um filho no corpo de uma menina que nem sabe de quantos meses está, e que obviamente, não vai ao médico porque o dinheiro que entra em casa é gerido pela mãe, de um ser que não sai de casa por ser demasiado forte (realidade bem comum na América). A par disto, a rapariga também nos conta a vida das colegas da nova escola dela e, afinal, já não se acha tão anormal. Também elas têm experiências não tão boas.
O leitor ao ler este livro, e eu sendo uma mulher, fico mesmo com a sensação de que sou uma sortuda por desconhecer as realidades aqui descritas. Este foi sem dúvida um livro rápido que li, e que vai influenciar o meu quotidiano. Pequenas reclamações que, às vezes, fazemos, e sinceramente...estamos a falar de barriga cheia! Recomendo avidamente!
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