Autor: Scott Westerfeld
Editora: Vogais e Companhia
Sinopse:
Num mundo de extrema beleza, a normalidade é sinónimo de imperfeição.
Num futuro não tão distante quanto isso, não há guerras, nem fome, nem pobreza. O mundo é perfeito. Todos são perfeitos. Pelo menos, depois de completarem 16 anos. Qualquer um pode ter a aparência de um supermodelo… e que mal haveria nisso?
Tally Youngblood mal pode esperar pelo seu décimo sexto aniversário, altura em que será submetida à cirurgia radical que a transformará de uma mera Imperfeita para uma deslumbrante Perfeita. Uns lábios bem delineados, um nariz proporcional, um corpo ideal… é tudo o que sempre quis. Já para não falar que uma vida de diversão num paraíso de alta tecnologia espera por si. Mas quando a sua melhor amiga decide virar as costas a esta vida perfeita e foge, Tally descobre um lado inteiramente novo do mundo dos Perfeitos – e que, por sinal, nada tem de perfeito. É então forçada a fazer a pior escolha possível: encontrar a amiga e traí-la ou perder para sempre a possibilidade de se tornar Perfeita.
Seja qual for a sua decisão, a sua vida nunca mais será a mesma.
Opinião por Andreia Dias:
O sonho de qualquer pessoa é ser perfeita, qual seria o mal se tudo pudesse ser perfeito e perfeitamente feliz? Soctt Westerfeld, mais uma vez, consegue surpreender com um livro onde todas as pessoas que o lêem caiem numa reflexão sobre os padrões de beleza que a sociedade tem vindo a incutir! Tally Youngblood é a personagem que vai sentir na pele os dilemas de ter de escolher uma sociedade perfeita, mas onde liberdade é sinónimo de ser vigiado 24 horas por dia durante o resto da vida dela e mexerem no cérebro para ser mais uma máquina com músculos orgânicos, ou um mundo onde liberdade significa lutar para que cada um seja como é, sem preconceitos pela aparência ou pela forma como pensa.
Um ponto positivo no livro, é exactamente a função que Shay tem em mudar o ponto de vista de Tally, que aos poucos vai apreendendo que a Perfeição está nos olhos de quem a vê. A amizade e o amor podem tornar até o mais miserável mendigo num ser magnífico, coisa que uma operação já mais tornara.
Scott Westerfeld também brinca de uma maneira interessante com o nosso ponto de perspectiva no sentido do que seria mais justo, pois ao longo do livro é apresentado que a operação surgira para combater as desigualdades que os estereótipos de beleza haviam criado. Nesse sentido, levanta-se a questão: Será que estaríamos prontos a abdicar da nossa consciência em favor de uma humanidade copiosa de manequins de montras de roupa?
Filosofias à parte e também porque cada leitor deve ter a sua própria reflexão sobre o tema do livro, também é visível a fluência escrita e a coordenação perfeita que o autor dá entre todos os acontecimentos. De página para página, o leitor vai se sentir incapaz de parar de ler, pois os acontecimentos sucedem-se a uma velocidade que não deixa dormir nem os mais preguiçosos em leitura.
Scott Westerfeld provou mais uma vez que um bom livro não está na “espécie” que os personagens são, mas sim no carisma que cada um possuí e na relevância que o tema pode trazer para a sociedade em que vivemos.
Concluindo, um livro que nenhum amante de ficção cientifica ira querer perder!
Editora: Vogais e Companhia
Sinopse:
Num mundo de extrema beleza, a normalidade é sinónimo de imperfeição.
Num futuro não tão distante quanto isso, não há guerras, nem fome, nem pobreza. O mundo é perfeito. Todos são perfeitos. Pelo menos, depois de completarem 16 anos. Qualquer um pode ter a aparência de um supermodelo… e que mal haveria nisso?
Tally Youngblood mal pode esperar pelo seu décimo sexto aniversário, altura em que será submetida à cirurgia radical que a transformará de uma mera Imperfeita para uma deslumbrante Perfeita. Uns lábios bem delineados, um nariz proporcional, um corpo ideal… é tudo o que sempre quis. Já para não falar que uma vida de diversão num paraíso de alta tecnologia espera por si. Mas quando a sua melhor amiga decide virar as costas a esta vida perfeita e foge, Tally descobre um lado inteiramente novo do mundo dos Perfeitos – e que, por sinal, nada tem de perfeito. É então forçada a fazer a pior escolha possível: encontrar a amiga e traí-la ou perder para sempre a possibilidade de se tornar Perfeita.
Seja qual for a sua decisão, a sua vida nunca mais será a mesma.
Opinião por Andreia Dias:
O sonho de qualquer pessoa é ser perfeita, qual seria o mal se tudo pudesse ser perfeito e perfeitamente feliz? Soctt Westerfeld, mais uma vez, consegue surpreender com um livro onde todas as pessoas que o lêem caiem numa reflexão sobre os padrões de beleza que a sociedade tem vindo a incutir! Tally Youngblood é a personagem que vai sentir na pele os dilemas de ter de escolher uma sociedade perfeita, mas onde liberdade é sinónimo de ser vigiado 24 horas por dia durante o resto da vida dela e mexerem no cérebro para ser mais uma máquina com músculos orgânicos, ou um mundo onde liberdade significa lutar para que cada um seja como é, sem preconceitos pela aparência ou pela forma como pensa.
Um ponto positivo no livro, é exactamente a função que Shay tem em mudar o ponto de vista de Tally, que aos poucos vai apreendendo que a Perfeição está nos olhos de quem a vê. A amizade e o amor podem tornar até o mais miserável mendigo num ser magnífico, coisa que uma operação já mais tornara.
Scott Westerfeld também brinca de uma maneira interessante com o nosso ponto de perspectiva no sentido do que seria mais justo, pois ao longo do livro é apresentado que a operação surgira para combater as desigualdades que os estereótipos de beleza haviam criado. Nesse sentido, levanta-se a questão: Será que estaríamos prontos a abdicar da nossa consciência em favor de uma humanidade copiosa de manequins de montras de roupa?
Filosofias à parte e também porque cada leitor deve ter a sua própria reflexão sobre o tema do livro, também é visível a fluência escrita e a coordenação perfeita que o autor dá entre todos os acontecimentos. De página para página, o leitor vai se sentir incapaz de parar de ler, pois os acontecimentos sucedem-se a uma velocidade que não deixa dormir nem os mais preguiçosos em leitura.
Scott Westerfeld provou mais uma vez que um bom livro não está na “espécie” que os personagens são, mas sim no carisma que cada um possuí e na relevância que o tema pode trazer para a sociedade em que vivemos.
Concluindo, um livro que nenhum amante de ficção cientifica ira querer perder!
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