Título: Destino do Universo: Avatar
Autor: Frederico Duarte
Editora: Metaphora
Sinopse:
No lugar onde vida e morte se fundem; onde a Terra deixou raízes e granjeou sementes; onde a magia dita a realidade; onde a matéria se prolonga no plano espiritual; onde o equilíbrio nasce da instabilidade dos quatro elementos da Natureza; onde criaturas fabulosas, espécies híbridas e seres humanos se digladiam pelo domínio supremo; onde um Avatar fará a diferença... O universo conhecerá o seu fatal destino. A realidade sob o grilhão da fantasia!
Opinião por Margarida Santos:
O que me chamou a atenção primeiramente foi o título, que apesar de não estar tão na moda como agora devido a um certo filme, já tinha alguma fama devido ao anime. Uma rápida olhada à sinopse, que infelizmente pouco diz da história, esclareceu-me que nada tinha a ver com este mas antes com o termo hindu. E, logo desde o início, podemos ver que o título é adequado.
A personagem central é Alexandra, ou Alexis, um avatar mágico, uma criatura poderosa com uma ligação íntima à magia, tornando-a a representação física desta. A personagem é apresentada como uma estudante universitária de Lisboa, inconsciente do seu poder mas perseguida por sonhos assustadores. A reviravolta acontece quando um rapaz aparece, prova-lhe que a magia é real e diz-lhe que os sonhos são, na verdade, a realidade do mundo de onde vem. Nele ocorre uma guerra que ameaça o equilíbrio mágico e o poder adormecido de Alexis poderá ser a solução. A viagem que ela começa aqui vai ser marcada por situações empolgantes, repletas de acção, humor e drama, não esquecendo o romance.
Esta transposição para outro mundo, cada vez mais um subgénero do fantástico, não é tão radical como aparenta inicialmente: o mundo, Nova, é outro planeta dentro do mesmo universo e o enredo promete mais interacção entre este, a Terra e muitos outros no futuro da saga (como se verifica na continuação, “Necromancia”), puxando elementos mais clássicos da ficção científica.
O autor baseou-se em diversas mitologias, colocando Nova como a origem de muitas delas e a influência de muitas histórias fantásticas criadas actualmente de um modo bastante lógico e credível. Como tal, não é difícil encontrarmos referências que nos recordam outras épocas Históricas e certos universos conhecidos. Do mesmo modo, também a Terra acaba por influenciar a mitologia daquele planeta, como fica claro em algumas cenas.
O enredo do primeiro volume da saga funciona como uma introdução da história e das personagens. É interessante e cativante, deixando-nos com vontade de ler mais no final de cada capítulo, frequentemente marcados por uma nova reviravolta. Com o avançar da história apercebemo-nos de que há algo mais em jogo do que a guerra apresentada originalmente e fica clara a promessa de uma trama cada vez mais original.
Um ponto negativo é a descrição, já que diversas situações carecem de mais pormenores. A escrita demonstra a juventude do Frederico enquanto escritor, algo que apesar de compreensível visto ser o seu primeiro livro poderia ter sido tido em maior conta durante a fase de edição. Porém, é notável a evolução desta ao longo do livro.
Dou-lhe uma nota de 4 em 5, pelo facto de ser um universo bem elaborado, capaz de cativar diversas gerações,
Autor: Frederico Duarte
Editora: Metaphora
Sinopse:
No lugar onde vida e morte se fundem; onde a Terra deixou raízes e granjeou sementes; onde a magia dita a realidade; onde a matéria se prolonga no plano espiritual; onde o equilíbrio nasce da instabilidade dos quatro elementos da Natureza; onde criaturas fabulosas, espécies híbridas e seres humanos se digladiam pelo domínio supremo; onde um Avatar fará a diferença... O universo conhecerá o seu fatal destino. A realidade sob o grilhão da fantasia!
Opinião por Margarida Santos:
O que me chamou a atenção primeiramente foi o título, que apesar de não estar tão na moda como agora devido a um certo filme, já tinha alguma fama devido ao anime. Uma rápida olhada à sinopse, que infelizmente pouco diz da história, esclareceu-me que nada tinha a ver com este mas antes com o termo hindu. E, logo desde o início, podemos ver que o título é adequado.
A personagem central é Alexandra, ou Alexis, um avatar mágico, uma criatura poderosa com uma ligação íntima à magia, tornando-a a representação física desta. A personagem é apresentada como uma estudante universitária de Lisboa, inconsciente do seu poder mas perseguida por sonhos assustadores. A reviravolta acontece quando um rapaz aparece, prova-lhe que a magia é real e diz-lhe que os sonhos são, na verdade, a realidade do mundo de onde vem. Nele ocorre uma guerra que ameaça o equilíbrio mágico e o poder adormecido de Alexis poderá ser a solução. A viagem que ela começa aqui vai ser marcada por situações empolgantes, repletas de acção, humor e drama, não esquecendo o romance.
Esta transposição para outro mundo, cada vez mais um subgénero do fantástico, não é tão radical como aparenta inicialmente: o mundo, Nova, é outro planeta dentro do mesmo universo e o enredo promete mais interacção entre este, a Terra e muitos outros no futuro da saga (como se verifica na continuação, “Necromancia”), puxando elementos mais clássicos da ficção científica.
O autor baseou-se em diversas mitologias, colocando Nova como a origem de muitas delas e a influência de muitas histórias fantásticas criadas actualmente de um modo bastante lógico e credível. Como tal, não é difícil encontrarmos referências que nos recordam outras épocas Históricas e certos universos conhecidos. Do mesmo modo, também a Terra acaba por influenciar a mitologia daquele planeta, como fica claro em algumas cenas.
O enredo do primeiro volume da saga funciona como uma introdução da história e das personagens. É interessante e cativante, deixando-nos com vontade de ler mais no final de cada capítulo, frequentemente marcados por uma nova reviravolta. Com o avançar da história apercebemo-nos de que há algo mais em jogo do que a guerra apresentada originalmente e fica clara a promessa de uma trama cada vez mais original.
Um ponto negativo é a descrição, já que diversas situações carecem de mais pormenores. A escrita demonstra a juventude do Frederico enquanto escritor, algo que apesar de compreensível visto ser o seu primeiro livro poderia ter sido tido em maior conta durante a fase de edição. Porém, é notável a evolução desta ao longo do livro.
Dou-lhe uma nota de 4 em 5, pelo facto de ser um universo bem elaborado, capaz de cativar diversas gerações,
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