É com muito prazer que esta semana vos trago um novo autor no panorama da escrita portuguesa, é ele Bruno Franco.
Sobre o Autor:
Bruno Franco é um jovem que nasceu a 26 de Setembro de 1990. Actualmente vive em Corroios, Concelho do Seixal. A sua paixão pela escrita foi algo que surgiu de forma natural, quando tinha apenas 14 anos, e veio para ficar. Pertence à equipa de natação de competição do Clube Lisnave, onde está há bastantes anos federado, e está a tirar o curso de Radioterapia na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa. "O Novo Membro" é o seu primeiro livro publicado.
Entrevista:
Começaste a escrever com que idade?
Lembro-me perfeitamente: comecei a escrever aos 14 anos, quando andava no 9º ano de escolaridade. Na altura escrevi um livro experiência, para saber se tinha capacidades que me permitissem apostar forte na escrita e num livro mais a sério. Curiosamente, esse primeiro livro foi do género fantástico, mas depois passei logo para os policiais, onde escrevi outro a título de experiência antes de avançar para “O Novo Membro”, que escrevi aos 16 anos e revi com 19, quando foi publicado.
Como surgiu este sonho de escrever um livro?
Ao longo do meu percurso escolar fui notando que tinha muita criatividade e uma larga imaginação quando escrevia. Lembro-me perfeitamente de dois trabalhos de grupo que exigiam que escrevêssemos uma história, um género de conto, e que entusiasmei-me de tal forma que o escrevi todo sozinho, algo que os meus colegas até agradeceram (risos)! E também me lembro de duas ou três vezes as minhas professoras de português do Básico quererem ler a minha composição para a turma, o que era inédito até então. No entanto, nunca tinha sequer considerado escrever um livro a sério. Mas um dia, quando terminei de ler um livro, continuei a desfolhar as restantes folhas e encontrei um desafio feito pela editora para jovens que tinham escrito um livro. Foi nesse instante que comecei a considerar essa hipótese, e a partir daí tentei arranjar razões que me convencessem de que era capaz e de que iria valer a pena. Comecei a fazer uma retrospectiva e, quando percebi que era um óptimo desafio para mim, decidi arriscar e acabou por se tornar num sonho muito grande e que foi aumentando à medida que ia escrevendo e me entusiasmando com a escrita.
Foi fácil lançares-te no mundo literário?
Creio que nunca é fácil entrar no mundo literário. Exige muita paciência, não só porque as editoras podem rejeitar-nos, como também podem demorar imenso tempo para responder, mesmo que seja um “sim”. No meu caso, enviei o meu livro para quatro editoras, e todas quiseram publicar o meu livro. Sinto-me bastante feliz por isso, claro. A Corpos Editora foi a que me fez a melhor proposta e ajudou-me imenso para entrar neste mundo, que é bem diferente do que eu imaginava como leitor assíduo que era e sou. O processo de edição em si é que foi mais moroso, mas compensou. Claro que o apoio da minha família, namorada e amigos é-me fundamental e sem eles seria tudo muito mais complicado. Gosto muito de lhes agradecer sempre que me é possível, pois é a melhor forma que tenho de retribuir a ajuda e apoio que me oferecem (sorriso).
Fala-nos um pouco deste teu primeiro livro “O Novo Membro”.
“O Novo Membro” fala da história de um detective da PJ, Rodrigo Tavares, que se depara com um assassino que tudo tentará para conseguir entrar numa certa sociedade secreta. Para o conseguir, esse assassino terá de cometer actos horríveis, que levarão Rodrigo e a sua equipa ao limite das suas capacidades. É um livro cheio de acção e mistérios, que adorei escrever!
Onde vais buscar a tua inspiração?
A minha inspiração vem da música, dos filmes, das séries e da minha própria vivência diária. Às vezes estou a andar de bicicleta, ou a ouvir uma música mexida, e a minha mente é invadida por várias ideias brutais sobre o livro, o que é fantástico. Costumo fazer passeios de bicicleta propositadamente para pensar em ideias para o meu livro, porque é uma óptima forma de me inspirar. Neste aspecto, o Parque da Paz, importante na trama do meu livro, é também muito importante para mim, por se tratar de um parque magnífico e bastante calmo, talvez até místico, uma vez que várias grandes ideias que tive, surgiram nesse local.
Como é o teu processo criativo? Tens algum ritual?
Pode-se dizer que sim, tenho. Para eu escrever é indispensável ter algumas músicas que me desloquem para outra dimensão, longe daqui, e que me ajudem a estar totalmente focado na história que quero criar e desenvolver. Gosto de me sentar em frente ao computador, no meu quarto, com umas boas músicas e, de preferência, sozinho. Estas são as condições essenciais para eu escrever. Se me perturbam muito, acabo por me distrair e prefiro parar de escrever até voltar a ter sossego, porque assim não estou totalmente dentro da minha história. Quando escrevo, costumo ter um plano bem assente para o que quero que aconteça nesse capítulo, mas a meio podem-me surgir novas ideias e acabo por alterar bastante o rumo dos acontecimentos. Por isso, é sempre uma aventura quando me sento em frente ao computador, porque nunca sei o que pode mudar à medida que vou escrevendo.
Quais são as tuas referências literárias?
Tenho várias referências, que reflectem, claro, o tipo de livro que escrevo. A maior referência para mim é a escritora Tess Gerritsen. Depois tenho outras muito importantes como José Rodrigues dos Santos, Jeff Abbott, Dan Brown, Steve Berry e Daniel Silva.
Qual o teu livro preferido?
Escolher um livro entre muitos é sempre complicado, uma vez que adorei praticamente todos os livros dos escritores citados anteriormente e ainda de mais alguns, como J. K. Rowling e Christopher Paolini. Ainda assim, posso distinguir alguns: O Cirurgião, O Aprendiz e Duplo Crime, da Tess Gerritsen; Fúria Divina, A Fórmula de Deus e O Sétimo Selo, do José R. Santos; Anjos e Demónios, do Dan Brown e A Marca do Assassino e O Confessor, do Daniel Silva. São livros fantásticos que aconselho a todos vivamente!
Qual a tua citação preferida?
“Tudo vale a pena se a alma não é pequena”. Esta frase é quase como um lema na minha vida. Desde que tenhamos força de vontade, determinação e muito empenho, poderemos atingir os nossos objectivos. E é com este pensamento que batalho continuamente para chegar cada vez mais longe como Escritor. Pelo menos isso posso garantir aos meus leitores: muito trabalho e dedicação.
Qual foi o último livro que leste?
O último livro que li foi A Marca do Assassino, do Daniel Silva. Um policial bastante bom e cheio de acção, tal como eu gosto.
Se tivesses de escolher uma banda sonora para acompanhar a leitura de “O Novo Membro”, qual seria?
Pergunta muito curiosa, porque, como já referi, costumo ter uma selecção de músicas que me são essenciais para escrever, inspirar e me focar totalmente no que escrevo. Existem três músicas indispensáveis, que são:
Incubus – Wish You Were Here.
Charlie Clouser – Hello Zepp.
Clint Mansell – Requiem For a Dream.
Estas são músicas que transmitem bastante força e emoção e que nos fazem entrar ainda mais na história, quase como que nos tornando numa personagem do próprio livro, algo que é absolutamente espectacular e essencial para mim.
Como foi para ti dar o primeiro autógrafo?
Dar o meu primeiro autógrafo foi uma emoção fantástica. Lembro-me que foi para a minha irmã e senti-me super realizado. É difícil descrever a felicidade que se sente quando alguém nos pede um autógrafo. Até então pensava que dar autógrafos era apenas para “os outros”. Por isso, quando comecei a ser eu a dar, senti-me nas nuvens, completamente orgulhoso do meu trabalho e contente por estar a realizar o meu sonho.
Sabemos que te encontras a escrever um segundo livro. O que podemos esperar de diferente em relação ao primeiro livro que escreveste?
Na verdade, estou já na revisão do segundo livro. Ainda estou a escrever algumas partes em falta, mas estou a revê-lo juntamente com a Carina, que é a minha namorada e revisora particular (risos). Este será um livro mais maduro, com uma escrita mais evoluída, porque tive em conta todas as opiniões dos meus leitores. É um livro onde irei explorar mais as personagens centrais apresentadas em “O Novo Membro” e onde apresentarei uma personagem espectacular que se atravessará na vida do detective Rodrigo e que vai revolucionar a história por completo, levando a trama para um patamar bem mais elevado que no primeiro.
Queres desvendar-nos um pouco da história?
O segundo livro é uma continuação de “O Novo Membro”. Apesar disso, penso que se poderá ler separadamente, embora nunca seja a mesma coisa, claro. Neste livro, Rodrigo depara-se com um desafio fantástico incumbido pela tal personagem que referi que será apresentada. Vai ser uma corrida de loucos e terá um final de deixar o leitor de boca aberta. Estou bastante motivado com este livro, que espero que mostre aos meus leitores não só que evoluí a minha escrita, como também que mostre que estou para ficar neste mundo literário.
Como tem sido esta experiência desde que lançaste o livro?
Tem sido fantástico! Apareceram imensos amigos no meu lançamento, em Abril deste ano. Foi espectacular ver a maior parte dos amigos que fiz ao longo da minha vida todos juntos no mesmo espaço. De facto, esta é das partes que mais adoro nesta aventura literária: pude reunir quase todas as pessoas que fizeram parte da minha vida em várias ocasiões, tudo graças à publicação de “O Novo Membro”. Muito mais que a gratificação em si, publicar o meu livro trouxe o convívio com imensas pessoas.
Tens recebido muito feedback?
O feedback que tenho recebido tem sido muito bom! Claro que algumas pessoas não gostaram tanto, é perfeitamente normal, mas digo, com orgulho, que a maior parte gostou bastante e muitas fizeram questão de me dar a opinião pessoalmente ou pela internet, seja por e-mail, pelo blogue ou pelo Facebook. É habitual dizer-se que os amigos nunca dirão mal, mas posso dizer que tenho amigos sinceros e que me deram sempre a sua opinião honesta. Praticamente todos adoraram, o que me motiva mesmo muito, mas fizeram sempre questão de apontar aspectos menos positivos, porque queriam que eu melhorasse de modo a evoluir a minha escrita. É por isso que gosto de lhes agradecer constantemente a sua ajuda (sorriso).
Quais são os teus planos e objectivos para o futuro?
Neste momento quero lutar para que “O Novo Membro” chegue a mais leitores e que consiga ter mais espaço no mercado, o que é sempre difícil.
O meu objectivo a curto e médio prazo em relação ao segundo livro é fazer uma revisão profunda com calma e seriedade, para ficar o melhor possível para os meus leitores. Sei que vai dar imenso trabalho, uma vez que as revisões são sempre a parte mais chata de todo o processo criativo, e que vai demorar imenso tempo, porque a faculdade e os treinos ocupam-me bastantes horas diárias, e ainda porque tenho de conciliar o horário com o da Carina. Depois, claro, quererei publicá-lo em 2011, embora não tenha uma data de preferência para esse ano. No entanto, uma coisa é certa: só será publicado quando tivermos a certeza que está perfeito.
Sobre o Autor:
Bruno Franco é um jovem que nasceu a 26 de Setembro de 1990. Actualmente vive em Corroios, Concelho do Seixal. A sua paixão pela escrita foi algo que surgiu de forma natural, quando tinha apenas 14 anos, e veio para ficar. Pertence à equipa de natação de competição do Clube Lisnave, onde está há bastantes anos federado, e está a tirar o curso de Radioterapia na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa. "O Novo Membro" é o seu primeiro livro publicado.
Entrevista:
Começaste a escrever com que idade?
Lembro-me perfeitamente: comecei a escrever aos 14 anos, quando andava no 9º ano de escolaridade. Na altura escrevi um livro experiência, para saber se tinha capacidades que me permitissem apostar forte na escrita e num livro mais a sério. Curiosamente, esse primeiro livro foi do género fantástico, mas depois passei logo para os policiais, onde escrevi outro a título de experiência antes de avançar para “O Novo Membro”, que escrevi aos 16 anos e revi com 19, quando foi publicado.
Como surgiu este sonho de escrever um livro?
Ao longo do meu percurso escolar fui notando que tinha muita criatividade e uma larga imaginação quando escrevia. Lembro-me perfeitamente de dois trabalhos de grupo que exigiam que escrevêssemos uma história, um género de conto, e que entusiasmei-me de tal forma que o escrevi todo sozinho, algo que os meus colegas até agradeceram (risos)! E também me lembro de duas ou três vezes as minhas professoras de português do Básico quererem ler a minha composição para a turma, o que era inédito até então. No entanto, nunca tinha sequer considerado escrever um livro a sério. Mas um dia, quando terminei de ler um livro, continuei a desfolhar as restantes folhas e encontrei um desafio feito pela editora para jovens que tinham escrito um livro. Foi nesse instante que comecei a considerar essa hipótese, e a partir daí tentei arranjar razões que me convencessem de que era capaz e de que iria valer a pena. Comecei a fazer uma retrospectiva e, quando percebi que era um óptimo desafio para mim, decidi arriscar e acabou por se tornar num sonho muito grande e que foi aumentando à medida que ia escrevendo e me entusiasmando com a escrita.
Foi fácil lançares-te no mundo literário?
Creio que nunca é fácil entrar no mundo literário. Exige muita paciência, não só porque as editoras podem rejeitar-nos, como também podem demorar imenso tempo para responder, mesmo que seja um “sim”. No meu caso, enviei o meu livro para quatro editoras, e todas quiseram publicar o meu livro. Sinto-me bastante feliz por isso, claro. A Corpos Editora foi a que me fez a melhor proposta e ajudou-me imenso para entrar neste mundo, que é bem diferente do que eu imaginava como leitor assíduo que era e sou. O processo de edição em si é que foi mais moroso, mas compensou. Claro que o apoio da minha família, namorada e amigos é-me fundamental e sem eles seria tudo muito mais complicado. Gosto muito de lhes agradecer sempre que me é possível, pois é a melhor forma que tenho de retribuir a ajuda e apoio que me oferecem (sorriso).
Fala-nos um pouco deste teu primeiro livro “O Novo Membro”.
“O Novo Membro” fala da história de um detective da PJ, Rodrigo Tavares, que se depara com um assassino que tudo tentará para conseguir entrar numa certa sociedade secreta. Para o conseguir, esse assassino terá de cometer actos horríveis, que levarão Rodrigo e a sua equipa ao limite das suas capacidades. É um livro cheio de acção e mistérios, que adorei escrever!
Onde vais buscar a tua inspiração?
A minha inspiração vem da música, dos filmes, das séries e da minha própria vivência diária. Às vezes estou a andar de bicicleta, ou a ouvir uma música mexida, e a minha mente é invadida por várias ideias brutais sobre o livro, o que é fantástico. Costumo fazer passeios de bicicleta propositadamente para pensar em ideias para o meu livro, porque é uma óptima forma de me inspirar. Neste aspecto, o Parque da Paz, importante na trama do meu livro, é também muito importante para mim, por se tratar de um parque magnífico e bastante calmo, talvez até místico, uma vez que várias grandes ideias que tive, surgiram nesse local.
Como é o teu processo criativo? Tens algum ritual?
Pode-se dizer que sim, tenho. Para eu escrever é indispensável ter algumas músicas que me desloquem para outra dimensão, longe daqui, e que me ajudem a estar totalmente focado na história que quero criar e desenvolver. Gosto de me sentar em frente ao computador, no meu quarto, com umas boas músicas e, de preferência, sozinho. Estas são as condições essenciais para eu escrever. Se me perturbam muito, acabo por me distrair e prefiro parar de escrever até voltar a ter sossego, porque assim não estou totalmente dentro da minha história. Quando escrevo, costumo ter um plano bem assente para o que quero que aconteça nesse capítulo, mas a meio podem-me surgir novas ideias e acabo por alterar bastante o rumo dos acontecimentos. Por isso, é sempre uma aventura quando me sento em frente ao computador, porque nunca sei o que pode mudar à medida que vou escrevendo.
Quais são as tuas referências literárias?
Tenho várias referências, que reflectem, claro, o tipo de livro que escrevo. A maior referência para mim é a escritora Tess Gerritsen. Depois tenho outras muito importantes como José Rodrigues dos Santos, Jeff Abbott, Dan Brown, Steve Berry e Daniel Silva.
Qual o teu livro preferido?
Escolher um livro entre muitos é sempre complicado, uma vez que adorei praticamente todos os livros dos escritores citados anteriormente e ainda de mais alguns, como J. K. Rowling e Christopher Paolini. Ainda assim, posso distinguir alguns: O Cirurgião, O Aprendiz e Duplo Crime, da Tess Gerritsen; Fúria Divina, A Fórmula de Deus e O Sétimo Selo, do José R. Santos; Anjos e Demónios, do Dan Brown e A Marca do Assassino e O Confessor, do Daniel Silva. São livros fantásticos que aconselho a todos vivamente!
Qual a tua citação preferida?
“Tudo vale a pena se a alma não é pequena”. Esta frase é quase como um lema na minha vida. Desde que tenhamos força de vontade, determinação e muito empenho, poderemos atingir os nossos objectivos. E é com este pensamento que batalho continuamente para chegar cada vez mais longe como Escritor. Pelo menos isso posso garantir aos meus leitores: muito trabalho e dedicação.
Qual foi o último livro que leste?
O último livro que li foi A Marca do Assassino, do Daniel Silva. Um policial bastante bom e cheio de acção, tal como eu gosto.
Se tivesses de escolher uma banda sonora para acompanhar a leitura de “O Novo Membro”, qual seria?
Pergunta muito curiosa, porque, como já referi, costumo ter uma selecção de músicas que me são essenciais para escrever, inspirar e me focar totalmente no que escrevo. Existem três músicas indispensáveis, que são:
Incubus – Wish You Were Here.
Charlie Clouser – Hello Zepp.
Clint Mansell – Requiem For a Dream.
Estas são músicas que transmitem bastante força e emoção e que nos fazem entrar ainda mais na história, quase como que nos tornando numa personagem do próprio livro, algo que é absolutamente espectacular e essencial para mim.
Como foi para ti dar o primeiro autógrafo?
Dar o meu primeiro autógrafo foi uma emoção fantástica. Lembro-me que foi para a minha irmã e senti-me super realizado. É difícil descrever a felicidade que se sente quando alguém nos pede um autógrafo. Até então pensava que dar autógrafos era apenas para “os outros”. Por isso, quando comecei a ser eu a dar, senti-me nas nuvens, completamente orgulhoso do meu trabalho e contente por estar a realizar o meu sonho.
Sabemos que te encontras a escrever um segundo livro. O que podemos esperar de diferente em relação ao primeiro livro que escreveste?
Na verdade, estou já na revisão do segundo livro. Ainda estou a escrever algumas partes em falta, mas estou a revê-lo juntamente com a Carina, que é a minha namorada e revisora particular (risos). Este será um livro mais maduro, com uma escrita mais evoluída, porque tive em conta todas as opiniões dos meus leitores. É um livro onde irei explorar mais as personagens centrais apresentadas em “O Novo Membro” e onde apresentarei uma personagem espectacular que se atravessará na vida do detective Rodrigo e que vai revolucionar a história por completo, levando a trama para um patamar bem mais elevado que no primeiro.
Queres desvendar-nos um pouco da história?
O segundo livro é uma continuação de “O Novo Membro”. Apesar disso, penso que se poderá ler separadamente, embora nunca seja a mesma coisa, claro. Neste livro, Rodrigo depara-se com um desafio fantástico incumbido pela tal personagem que referi que será apresentada. Vai ser uma corrida de loucos e terá um final de deixar o leitor de boca aberta. Estou bastante motivado com este livro, que espero que mostre aos meus leitores não só que evoluí a minha escrita, como também que mostre que estou para ficar neste mundo literário.
Como tem sido esta experiência desde que lançaste o livro?
Tem sido fantástico! Apareceram imensos amigos no meu lançamento, em Abril deste ano. Foi espectacular ver a maior parte dos amigos que fiz ao longo da minha vida todos juntos no mesmo espaço. De facto, esta é das partes que mais adoro nesta aventura literária: pude reunir quase todas as pessoas que fizeram parte da minha vida em várias ocasiões, tudo graças à publicação de “O Novo Membro”. Muito mais que a gratificação em si, publicar o meu livro trouxe o convívio com imensas pessoas.
Tens recebido muito feedback?
O feedback que tenho recebido tem sido muito bom! Claro que algumas pessoas não gostaram tanto, é perfeitamente normal, mas digo, com orgulho, que a maior parte gostou bastante e muitas fizeram questão de me dar a opinião pessoalmente ou pela internet, seja por e-mail, pelo blogue ou pelo Facebook. É habitual dizer-se que os amigos nunca dirão mal, mas posso dizer que tenho amigos sinceros e que me deram sempre a sua opinião honesta. Praticamente todos adoraram, o que me motiva mesmo muito, mas fizeram sempre questão de apontar aspectos menos positivos, porque queriam que eu melhorasse de modo a evoluir a minha escrita. É por isso que gosto de lhes agradecer constantemente a sua ajuda (sorriso).
Quais são os teus planos e objectivos para o futuro?
Neste momento quero lutar para que “O Novo Membro” chegue a mais leitores e que consiga ter mais espaço no mercado, o que é sempre difícil.
O meu objectivo a curto e médio prazo em relação ao segundo livro é fazer uma revisão profunda com calma e seriedade, para ficar o melhor possível para os meus leitores. Sei que vai dar imenso trabalho, uma vez que as revisões são sempre a parte mais chata de todo o processo criativo, e que vai demorar imenso tempo, porque a faculdade e os treinos ocupam-me bastantes horas diárias, e ainda porque tenho de conciliar o horário com o da Carina. Depois, claro, quererei publicá-lo em 2011, embora não tenha uma data de preferência para esse ano. No entanto, uma coisa é certa: só será publicado quando tivermos a certeza que está perfeito.
5 comentários:
Foi bom te conhecer melhor Bruno!
Já participei no concurso... hehehe
Beijocas doces***
Não existem comentários?? hum.. bem eu não deixo de salientar a parte em que tu dizes que escreveste o trabalho todo sozinho e os teus colegas até agredeceram.. bem.. um desses colegas era eu :D e lembro me bem dessa tua fase inicial em que tudo isto começou. Infelizmente devido ao que faço pouco tempo tenho para te acompanhar nessas tuas aparições publicas mas ja antes referi, dou-te muita força para continuar e supera-te a ti mesmo, todas as vezes necessárias.
Um grande abraço do André Pereira
Obrigado Paula! Ainda bem que gostaste =)
Grande André! Pois foi, que alívio que tiveste na altura, né? eheh
Claro, compreendo perfeitamente a tua situação. E sabes que, apesar de já não nos falarmos muito, estou sempre a torcer por ti e espero que tenhas muito sucesso! =)
Hehehe, já fui aluna desse faculdade =D
Fiz lá a minha licenciatura em Ortóptica =D
Allé ESTeSL ;P
Bruno, desejo-te toda a sorte e sucesso com o teu livro bem como na vida académica.
"Ortóptica é nosssssso" =P
Parabéns, então! :)
Muito obrigado Priscila, também te desejo muitas felicidades!
Beijinhos
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