30 de janeiro de 2016

Passatempo - Um anjo da guarda

A D'Magia em parceria com a Topseller tem para oferecer um exemplar de "Um anjo da guarda" de James Patterson.

Sinopse:
Será o nosso coração capaz de amar para além do mundo real? Michael era o amigo imaginário de Jane, que a acompanhava, guiava e protegia quando ela, ainda criança, se sentia sozinha. Apesar de a mãe ser uma bem-sucedida produtora da Broadway e do ambiente glamoroso que a rodeava, Jane não era uma menina feliz. Michael e Jane eram os melhores amigos mas, quando ela fez 9 anos, o seu amigo imaginário teve de partir… Vinte e três anos mais tarde, Jane é uma dramaturga de sucesso, trabalha na produtora da mãe e tem um namorado atraente e encantador. No entanto, ela continua infeliz e sem conseguir esquecer Michael. Até que, inesperadamente, volta a vê-lo. Teria Michael afinal sido sempre real? Uma história de amor mágica e comovente, com uma reviravolta emocionante, que nos faz acreditar no poder do amor verdadeiro.


Para te habilitares a ser o vencedor responde às seguintes perguntas:
1 - Michael era o amigo imaginário de quem?
2 - Onde trabalha Jane enquanto dulta?

E envia os teus dados pessoais (incluíndo o nome completo, morada e nome de seguidor no Facebook), com o assunto "Um anjo da guarda", até ao dia 17 de Fevereiro, para literatura@dmagia.net.

Caso nos siga nas nossas plataformas, a tua participação conta como mais uma por cada plataforma em que nos seguires. Basta nos referires na tua participação o teu nome de seguidor em cada uma delas. As nossas plataformas são:

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Regras do passatempo:
1) Só aceitamos participações de residentes em Portugal.
2) Podem participar todos os dias. No máximo de uma vez por dia.
3) Só serão aceites participações de fãs e/ou seguidores.
4) É obrigatório dar like no Facebook na Página D'Magia
5) Ser fã do facebook e seguidor do blog dá direito a duas participações no passatempo. Não te esqueças de referir o teu nome de seguidor no email juntamente com os teus dados
6) Poderás partilhar este passatempo numa rede social e via twitter uma vez por dia. Cada nova partilha conta como uma participação extra. Basta nos ires enviando os links.
7) O prémio é sorteado via random.org entre todos os participantes validados.
8) Os vencedores serão contactados por email.
9) Não nos responsabilizamos por qualquer extravio no envio do prémio.

Boa sorte a todos!!!

29 de janeiro de 2016

Opinião – “A Cúpula” de Stephen King


 
Sinopse:
Num bonito dia de outono, um dia perfeitamente normal, uma pequena cidade é súbita e inexplicavelmente isolada do resto do mundo por uma força invisível. Quando chocam contra ela, os aviões despenham-se, os carros explodem, as pessoas ficam feridas. As famílias são separadas e o pânico instala-se. Ninguém consegue compreender que barreira é aquela, de onde vem ou quando (se é que algum dia) desaparecerá.
Agora, um grupo de cidadãos intrépidos, liderado por um veterano da guerra do Iraque, toma as rédeas do poder no interior da cúpula. Mas o seu principal inimigo é a própria redoma. E o tempo está a esgotar-se…
 
Opinião por Marta Nogueira
Seguindo a boa e ininterrupta tradição de extraordinário contador de histórias, Stephen King constrói mais uma vez neste romance uma trama imparável, recheada de pormenores e de personagens, algumas conotações políticas e ecológicas e a eterna interrogação - estamos ou não sozinhos neste nosso pequeno e azul planeta perdido na imensidão do espaço?
A Cúpula começa com um enredo de mistério - o que será esta força invisível que passou de um dia para o outro a isolar a pequena cidade de Chester's Mill no Maine (área geográfica onde o escritor reside e que sempre constituiu base para a grande maioria dos seus romances) do resto do país e do planeta? - prossegue como uma novela ecológica, militar e de conspiração - serão os efeitos ambientais, serão os inimigos dos EUA, ou o próprio governo que está a usar os habitantes de Chester's Mill como cobaias para misteriosas experiências científicas e/ou bélicas? - e desenrola-se na sua maior parte como uma narrativa sobre o poder e sobre as relações de hierarquia que se estabelecem no interior de pequenos grupos fechados, isolados de tudo, criando automática e quase organicamente as suas próprias regras de funcionamento.
Através de uma galeria imensa de personagens todos desenvolvidos com uma complexidade minuciosa, King reflecte sobre o poder e sobre as diferentes abordagens que os habitantes de Chester's Mill encontram para lidarem com esta súbita mudança radical nas suas vidas pacatas. Dois grupos formam-se naturalmente - aqueles que seguem Big Jim Rennie, o poderoso vice-governador da cidade, um homem que se esconde por trás do verdadeiro governador e "yes-man" Andy Sanders, cujo posto é apenas de fachada pois segue tudo o que Rennie lhe "sugere". Big Jim comanda a vida da cidade subtilmente, como um verdadeiro mafioso, escondendo um negócio milionário de droga que aproveita os recursos da cidade para o enriquecer e aos seus colaboradores silenciosos, entre os quais se encontra um dos chefes eclesiásticos das duas igrejas que existem na cidade. Do outro lado, irão estar os apoiantes de Dale Barbara, um ex-combatente do Iraque que vai parar a Chester's Mill como cozinheiro do restaurante de Rose Twitchell e que fará frente a Big Jim e às suas artimanhas para se aproveitar da nova conjuntura extraordinária e controlar as vidas dos seus constituintes.
Do outro lado da Cúpula está o exército dos EUA comandado pelo Coronel James Cox, antigo superior de Barbara, uma batelada de cientistas que tentam resolver a situação desesperada da cidade e os familiares de todos os habitantes de Chester's Mill que se encontravam fora da cidade quando a cúpula desceu sobre ela ou que vivam noutros lugares.
O tempo está a esgotar-se, rapidamente. Ou alguém encontra uma solução, ou Chester's Mill corre o risco de sufocar os seus habitantes, que se encontram aprisionados no interior de uma cúpula invisível e transparente, mas que está a isolar a cidade num pequeno e mortífero micro-cosmos de ar saturado de poluição, falta de alimentos e um calor cada vez mais sufocante. Ao mesmo tempo que lutam pela sobrevivência, têm ainda de se preocupar com os esquemas de Big Jim e com a cada vez maior certeza de que ninguém sabe como solucionar o problema, muito menos quem está do lado de fora.
A lição parece ser - não esperes que te salvem, trata tu próprio de te safares, mais ninguém conseguirá isso melhor do que tu.
Este romance é Stephen King no seu melhor, com a sua absoluta e genial capacidade de contar uma história, sem nunca esquecer esse tom de estranheza "kingiana" que, à semelhança de Hitchcock, lhe merece um termo exclusivo. O terror de King é diferente do terror clássico do termo - uma sensação que deambula entre a escuridão dos nossos mais terríveis receios e um lugar mítico arrepiante que nunca conseguimos agarrar totalmente mas que permanece sempre à espreita no canto do olho depois de a ele termos sido introduzidos pela primeira vez. Pessoalmente, essa sensação nunca me abandonou desde o glorioso "IT", o romance de terror mais aterrorizador que li na vida e que me introduziu para sempre ao universo de King.
Este A Cúpula é mais um "page turner" impossível de interromper, apesar das suas 500 e muitas páginas, com um fim surpreendente. King é daqueles escritores cujos livros desejamos nunca mais acabassem. Felizmente, para os fãs, é também dos mais prolíficos.

27 de janeiro de 2016

Opinião "Sete Notas Musicais" por Zoran Zivković


Sinopse:
Um professor de uma classe de alunos autistas; uma bibliotecária, um solitário viúvo e o seu gato; uma velha senhora na sala de espera de uma estação de comboios envolta numa tempestade de neve; um fabricante de violinos: os protagonistas das histórias deste livro são pessoas comuns capturadas em momentos das suas vidas ordinárias, feitas de esperança, hábitos, recordações e pequenos dramas. Depois, improvisamente, uma melodia reproduzida por um CD, um violino, uma caixa de música, deforma o espaço-tempo, abre novas dimensões, mundos paralelos, transportando-os para situações surreais e inquietantes, que mudarão para sempre as suas vidas.

Opinião por Francisca Martins:
Este pequeno livrinho conta histórias de como a música muda a história da vida das pessoas. São sete contos, com sete protagonistas, exatamente como as sete notas musicais. Transportam-nos a mundos paralelos, que estão do "outro lado do espelho" e para onde se pode entrar através de uma determinada música: um professor de crianças autistas que descobre desenhos inesperados e não sabe o que fazer com eles; uma senhora sozinha numa estação de comboios que fica a saber mais sobre a vida dos que com ela se cruzam do que aquilo que queria; um viúvo que não sabe muito bem como continuar a cuidar da casa e do gato depois da esposa falecer.
Todos eles encontram na música uma porta aberta para outro lugar e todos viram as suas vidas mudarem sem haver nada que pudessem fazer em contrário. Para alguns foram as respostas esperadas, para outros o desfecho que estava escrito, mas que poderia ter sido diferente.
Este é um livro de contos, onde cada um deles nos envolve, como se todos os dias víssemos aquelas pessoas na rua. Elas ficam connosco e acabamos por desejar saber o que lhes aconteceu.
Um livro maravilhoso que nos deixa com vontade de partir à descoberta da restante obra do autor.

Passatempo Cinema - O Super Formiga

A D'Magia em parceria com a Zero em Comportamento tem para oferecer 10 convites duplos para a sessão do filme "O Super Formiga", dia 31 de Janeiro, às 11.40h:

Lisboa – Cinema City Alegro Alfragide10 convites duplos

Sinopse:
Pelle é um rapaz tímido de 12 anos que acidentalmente é picado por uma formiga e que, por isso, desenvolve super-poderes inimagináveis. Com a ajuda do seu amigo Wilhelm, nerd da BD, Pelle cria uma identidade secreta: O Super-Formiga, e torna-se num combatente do crime local. Quando um super-vilão, o Pulga, entra em cena, o Super-Formiga tem de estar à altura do desafio! 


Para te habilitares a ser um dos vencedores só tens de responder às seguintes perguntas:
- Que idade tem Pelle?
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Regras do passatempo:
1) Enviar a resposta para literatura@dmagia.net indicando: Nome Completo, Número de BI ou CC, Nome de Fã no Facebook e Nome de Seguidor no Blog
2) O assunto do email deverá ter a menção O Super Formiga + Alegro
3) Só é válida uma participação por pessoa/e-mail.
4) É obrigatório seres nosso Fã no Facebook e Seguidor no Blog.
5) O passatempo é válido até às 15:59 de dia 30 de Janeiro
6) Os vencedores serão apurados através de um sorteio via random.
7) Os vencedores avisados através de email.

Opinião – “Os Homens Preferem as Loiras” de Howard Hawks


Sinopse:
Duas dançarinas, Lorelei (Marilyn Monroe) e Dorothy (Jane Russell), embarcam num cruzeiro rumo a Paris, a pedido do milionário noivo de Lorelei. O pai do noivo contrata um detetive (Elliott Reid) para segui-las e conseguir provas de infidelidade da sua futura nora, criando uma série de confusões em alto-mar.
 
Opinião por Marta Nogueira
Como dizia recentemente um jornal sobre uma comédia musical, que interesse tem a história quando o espectáculo é soberbo? O que se aplica ao caso. Que interesse tem o facto deste filme não ter pés nem cabeça, quando temos uma Marilyn Monroe cantando “Diamonds are a girl’s best friend” como ninguém, uma Jane Russell hilariantemente picante e um naipe de secundários deliciosamente à altura destas duas divas? Nenhum!
Não interessa pensar que na vida real ninguém entra em quartos alheios daquela forma e muito menos sai deles daquela outra maneira, ou que ninguém despeja água de um jarro para cima das calças de alguém tão descaradamente (apesar de muitas vezes nos apetecer fazer isso mesmo), ou que seja inconcebível que uma tiara de diamantes verdadeiros passe de mão em mão com tal ligeireza, ou ainda que um juíz ature uma falsa loura (uma brilhante imitação de Marilyn por Jane), chocalhando lantejoulas pela sala inteira do tribunal, sem a submeter imediatamente a uma cura de desintoxicação numa clínica Betty Ford.
Monroe e Russell combinam como um par de luvas de cetim, com uma química tremenda. Nunca percebi bem se Marilyn tinha noção da graça que tinha, ou se era mesmo essa a sua maneira de ser. Mas não interessa. Porque, com ou sem consciência desse efeito, ela era mesmo uma grande comediante. Aliás, a filha de Lee Strasberg (sua amiga íntima durante a fase mais séria da actriz, quando decidiu frequentar o Actor’s Studio) conta que um dia passeavam as duas na rua e Marilyn estava de óculos escuros, passando completamente despercebida. De repente, ela pergunta-lhe “Queres ver-me fazer ‘dela’?” E transforma-se por completo, tanto que mesmo mantendo os óculos escuros as pessoas a rodeiam de imediato, reconhecendo-a. Portanto, a inocência tem limites e loura burra não me parece que fosse. A sua beleza natural é desarmante, até para outras mulheres.
Quanto ao filme em si, para além de um argumento frenético e hilariante, apresenta uma cenografia deslumbrante, com cores soberbas, cenários maravilhosos, roupas magníficas e aquela maquilhagem única aplicada de tal forma que é impossível perceber onde começam os lábios e acaba o batom. Há dois ou três números musicais inesquecíveis, que apetece rever vezes sem conta, para além daquele que dá nome ao filme e que tem sido recriado inúmeras vezes ao longo dos anos por outras mulheres, a mais famosa das quais Madonna no seu video “Material Girl”, mas sem nunca chegarem aos pés da magia de Marilyn.
Este filme é, sem sombra de dúvida, um diamante eterno.

26 de janeiro de 2016

Novidade Topseller - Os 100: 21 Dias Depois - Kass Morgan


Ainda antes de ser publicado em 2013, nos EUA, diversos produtores mostraram-se de imediato interessados em adaptar Os 100 à televisão. O primeiro episódio estreou no canal CW menos de um ano depois de o livro ter saído. A série encontra-se a caminho da terceira temporada (estreia a 21 de janeiro), sendo um grande sucesso de audiências e também junto da crítica.
Depois da publicação de Os 100, em julho de 2015, e com a segunda edição a chegar às livrarias, a Topseller publica agora o segundo volume.

Passaram 21 dias desde que os 100 chegaram à Terra.
Há 21 dias, eles pensavam ser os primeiros humanos a pisar o solo terrestre em séculos. Há 21 dias, eles pensavam estar sozinhos e seguros. Mas a realidade era completamente diferente. E ninguém estava preparado para ela...

Nesta excitante aventura de Os 100, há segredos revelados, crenças postas em causa e relações testadas ao limite. Os 100 vão ser postos à prova e terão de se unir para sobreviver.

PR ASICS Tiger | MARBLE PACK para sneakers lovers

Pensado para sneakers lovers

Lisboa, 15 de Janeiro de 2015 - Chega às lojas um pack que desperta o desejo de uma qualquer colecção de um sneaker heads.
Cada vez mais o mundo sneaker une-se às últimas tendências criando modelos transgressores e vanguardistas respondendo às demandas dos sneakers lovers. Uma combinação de técnica, materiais premium, conforto e estilo. Todas as características estão presentes neste Marble Pack. Um design que não deixa ninguém indiferente.
ASICS Tiger volta a apelar ao estilo mais minimalista, desta vez com o Gel-Lyte III numa impressão de inspiração ao mármore que preenche por completo o modelo. Para o deixar indeciso este pack é composto por um modelo "total black" e outro "total white", ambos com a já conhecida língua bifurcada do Gel-Lyte III.


ASICS Tiger Marble Pack PVPR: 145€

Workshop de Carnaval ZOV - 8, 9 e 10 de Fevereiro


Este workshop de dobragem de vozes para desenhos animados é direccionado para jovens entre os 10 e os 17 anos. O horário é entre as 9h30 e as 18h e tem uma dinâmica especial em que se aprende de forma descontraída a dobrar. O formador é o Quimbé e são dias cheios!

Três é Demais | Auditório dos Oceanos - Casino de Lisboa

Três é Demais é um espetáculo, isso é certo, mas o tipo de espetáculo que é... isso já é um pouco mais dificil de definir, mas estão garantidas uma hora e meia de gargalhadas e diversão, a parte pior: Esta hora e meia passa a voar e deixou-nos a querer saber mais, muito mais. Este não é um espétaculo de stand-up, nem de improviso nem sequer teatral, muito se passa em palco e tudo nos deixa à beira do assento com a pura comédia das situações, das histórias e das inconfidências que se dizem no meio de todas as piadas, e apesar de ser um espetáculo com um guião definido muitos são os momentos de respostas que vêm no momento e que apanham qualquer um dos actores em palco desprevenido.
Marco Horácio, António Raminhos e Luís Filipe Borges não precisam de qualquer apresentação e só a menção de qualquer um destes nomes individualmente, seria o suficiente para proporcionar uma noite de diversão a qualquer pessoa (trocadilho implícito), mas com os três juntos em palco a diversão é demais. Marco Horácio, António Raminhos e Luís Filipe Borges não podiam ser mais diferentes: o primeiro tem uma filha, o segundo está à espera da 3ª e último (que se saiba) não tem nenhum filho. Um já foi casado, o outro nunca traiu a mulher e a mãe do terceiro teme que o filho lhe apareça em casa de mão dada com um namorado brasilero. Falando um bocadinho de tudo, falam maioritariamente de relações e das suas experiências de vida: amorosas, sexuais, redes socias, léxico masculino, familiares, entre outros.
Os momentos narrados estão entre os mais hilariantes do espetáculo, sendo completamente fora do contexto da conversa anterior e apanhando de surpresa os elementos da plateia, estes são momentos de loucura controlada onde tudo pode acontecer. Nada disto podia ser possivel sem a ajuda do público, e estes três interagem q.b. pedindo por opiniões, memórias e até mesmo avaliação, pois é na parte final deste espetáculo que é pedido a um elemento (feminino) do público que avalie a masculinidade dos três. Isto é conseguido através de tentativas de engate que colocam o par em situações e contextos diferentes, mas todas elas muito constrangedoras e no fim só um sairá triunfante. Este é um espetáculo certamamente a não perder, a não ser que não goste de momentos de comédia e de puro entretenimento esta será a melhor forma de passar a sua noite, até ao fim de Janeiro no Auditório dos Oceanos no Casino de Lisboa.

Novidades Booksmile

Os Gémeos 2: Arrasam em Nova Iorque


As aventuras dos irmãos Claudia e Reese, de doze anos, continuam em Arrasam em Nova Iorque. Apesar de gémeos, não podiam ser mais diferentes, exceto na determinação em saírem vencedores na guerra de partidas que travam um contra o outro.
Claudia: Esta é a história oficial da Primeira Caça ao Tesouro Anual de Solidariedade da Escola Culvert Prep, que foi um ENORME sucesso e NÃO gerou um motim nas ruas de Nova Iorque.
Resse: Não é o que diz o artigo no jornal.
Claudia: Aquele artigo NÃO era verdadeiro! Em grande parte... E todas as coisas más aconteceram por causa da tua equipa.
Resse: Isso é uma estupidez. Nem sequer estávamos perto da luta.
Claudia: Quem é que ficou fechado na traseira de um camião que ia para fora da cidade?
Resse: OK, esse fui eu. Mas o motim foi culpa TUA.
Claudia: Sem comentários.

As Regras da Rebeca


As Regras da Rebeca é o segundo volume de uma série premiada, com histórias cheias de humor e situações, algumas normais, outras extraordinárias, como as que são vividas por muitos adolescentes, e que cativarão os leitores mais jovens, principalmente as raparigas.
Chamo-me Rebeca Rafferty e, neste momento, há algumas coisas más a acontecer na minha vida:
1. O meu namorado mudou-se para o Canadá. Sim! Canadá!
2. Aborreci as minhas melhores amigas, a Cass e a Alice, por estar sempre a falar dele.
3. Vou à ridícula festa de anos de uma miúda maluca e não sei bem porquê.
As coisas têm mesmo de mudar.
Portanto, criei algumas REGRAS:
1. Não me lamentar. 
2. Descobrir uma atividade gira para fazer com a Cass e a Alice, de forma que a nossa amizade volte ao normal.
3.Não ignorar os problemas das minhas amigas.
Tem de ser uma atividade divertida, uma atividade nova.
Por exemplo, inscrevermo-nos:
NO MUSICAL DA ESCOLA!

Novidade Porto Editora - Mundo no Fim do Mundo - Luis Sepulveda


Sinopse:
Um adolescente, fascinado pela leitura de Moby Dick, aproveita as férias de verão para embarcar num baleeiro e conhecer, nos confins austrais do continente americano, as terras onde o mundo termina. Muitos anos depois, já adulto, jornalista e membro ativo dos movimentos ecologistas, o acaso fá-lo regressar a essas paragens distantes por uma razão distinta mas talvez igualmente romântica: a fauna marítima que habita as águas gélidas e impolutas desse mundo do fim do mundo está a ser destruída pela ação criminosa de navios piratas. Partindo de um exercício ficcional de evocação da memória juvenil, impregnado de aventura e deslumbramento, Luis Sepúlveda traça um belíssimo roteiro do Chile Austral. Simultaneamente, põe a descoberto os obscuros interesses internacionais que sustentam a caça ilegal de espécies protegidas, aqueles que a praticam e aqueles que corajosamente a combatem, transformando a narrativa numa demanda pela salvação da vida do seu mar.

Opinião – “13 Horas – Os soldados Secretos de Benghazi” de Michael Bay


Sinopse

“13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi”,realizado por Michael Bay, conta a emocionante história de seis ex-militares destacados para proteger a CIA que lutou, contra todas as adversidades, quando um grupo de terroristas atacou um complexo diplomático dos Estados Unidos, no dia 11 de Setembro de 2012. Quando tudo correu mal, seis homens tiveram a coragem de fazer o que estava certo. Baseado no livro não ficcional “13 H0ras” de Mitchell Zuckoff e de membros da Annex Security.

Opinião por Artur Neves
Líbia, depois da morte de Kadafi em plena primavera árabe. Benghazi segunda cidade da Líbia onde se cruzam diversos interesses com as mais variadas origens e objectivos, principalmente e sempre, negócios entre intervenientes improváveis num ambiente descontrolado, onde todos desconfiam de todos, decorrente da amálgama humana que pulula o dia-a-dia daquela cidade semidestruída.
O mais importante é o conhecimento factual e pessoal do meio, o conhecimento intrínseco da situação e de quem está ao nosso lado, considerando que o convencionalismo da definição de; “lado” é dúbio e fluido.
Vale mais uma hipótese baseada na observação do ambiente, fundamentada no presente, no tempo real, do que nas informações postas deliberadamente a circular pelos meios oficiais, ou ditos oficiais, com o objectivo de confundir, esconder, mascarar os verdadeiros objectivos das decisões tomadas que ninguém pode comprovar.
Este ambiente de caos e de suspeição constante é admiravelmente criado por Michael Bay durante toda a acção passada nas instalações da CIA em Benghazi, designadas por Anexo, e de um grupo de seis operadores de segurança que abnegadamente dá o melhor de si com risco da própria vida para defesa dos americanos destacados neste complexo e na embaixada, prematuramente estabelecida, com objectivos meramente mercantilistas para aproveitamento da desorganização instalada neste país.
A grande batalha decorre durante 13 longas horas do dia 11 de Setembro de 2012 e a manhã do dia seguinte, por onde perpassam temores, dúvidas, arrogâncias de todos os sitiados sem que com isso diminua a fuzilaria de ambos os lados contra o inimigo, contra o presumido amigo que deixou de o ser, sem nunca se saber porquê. A guerra acontece nas ruas, nos terraços das casas de Benghazi, ao som de muitas balas, ao calor de edifícios em chamas e chuva de morteiros que semeiam morte e destruição sem fim.
Este filme é a reconstituição dessa batalha, dos seus valorosos intervenientes e das vítimas que provocou, baseado no livro de não-ficção escrito por Mitchell Zuckoff. Está bem feito, as cenas e os diálogos são convincentes e merece ser visto, embora não recomendável para todos os públicos.
Classificação: 8 numa escala de 10

25 de janeiro de 2016

Novidade Quetzal - Não Há Tantos Homens Ricos com Mulheres Bonitas que os Mereçam - Helena Vasconcelos


Helena Vasconcelos é uma profunda conhecedora da obra de Jane Austen e neste seu primeiro romance põe em contraponto o universo da escrita da inglesa de oitocentos e o da heroína contemporânea, Ana Teresa DeWelt, jovem mulher do século XXI, que procura a felicidade, estudando incessantemente os seus indícios e pensamentos, ainda que velados, na prosa austeniana.
O papel das jovens adultas na sociedade do fim do século XVIII e início do século XIX (com os seus ritos, costumes, valores, preconceitos) não é certamente o mesmo nos dias de hoje. Muitas coisas mudaram nas sociedades e na maneira como valorizam, ou não, a mulher, mas nem tudo mudou. Este divertido romance, cujo título foi retirado de Sensibilidade e Bom Senso, é também uma sátira de costumes e cumpre a «agenda» dos livros de Austen: debaixo da aparência de normalidade e conformidade com as regras (também literárias), observa e critica com ironia e subtileza, os meandros da família, da amizade, do interesse material, do desejo e do amor.

Opinião – “O Padrinho” de Francis Ford Coppola

 
Sinopse:
Baseado no romance best-seller de Mário Puzo, o filme acompanha o patriarca da família mafiosa Corleone e toda a ascensão do clã siciliano e da sua quase perda de poder na América. Retrato da vida familiar e do negócio criminoso dos Corleone.
 
Opinião por Marta Nogueira
"A man who doesn't spend time with his family, can never be a real man."
Don Vito Corleone (Marlon Brando)
 
Para falar d' O Padrinho poder-se-ia escrever uma tese (como decerto já alguém se terá lembrado de fazer). Material não faltaria. As conotações são múltiplas. O espectro de história coberta também. O Padrinho atravessa várias culturas (não apenas a americana), várias tribos sociais (não apenas a Máfia) e centra-se na trave mestra sustentadora de qualquer sociedade, que é universal - a família, os laços de consanguinidade, a fidelidade (ou infidelidade) fraterna.
Para começar, poder-se-á afirmar que O Padrinho é uma saga trágica moderna, à maneira da tragédia grega clássica, com todos os ingredientes daquela transpostos para a actualidade.
A história d'O Padrinho é muito simples, percorrendo uma linha com princípio, meio e fim, muito fácil de resumir: Vito Corleone (Robert De Niro como jovem Vito, depois Marlon Brando como o patriarca Vito) emigra da Sicília para os EUA, onde constrói um poderoso negócio mafioso e se torna numa das famiglias que comandam o submundo do crime nova-iorquino. Vito tem 4 filhos - o irascível Sonny (James Caan), o doce Fredo (John Cazale), o corajoso patriota Michael (Al Pacino) e a única mulher Connie (Talia Shire - irmã de Coppola) e ainda um quinto filho adoptivo, Tom (Robert Duvall), o advogado da família. É suposto que seja Sonny o sucessor de Vito, o que tem mais fibra e garra e que parece seguir as pisadas do seu pai em todos os aspectos. Fredo é demasiado mole, Michael demasiado honesto (na verdade, ele nunca quis ter nada que ver com os negócios pecaminosos da famiglia), e Connie é mulher, arredada portanto, por género, da corrida. Mas Sonny é também o que mais pêlo na venta tem e essa ira terá como consequência a sua morte prematura, num assassínio vingativo que ficou para a história do Cinema como a morte com o maior número de balas jamais atirado sobre um só homem.
E é então que o reticente Michael, o filho pródigo que combateu pelo país na Guerra, porque a famiglia e os seus laços clamam mais forte, assume o papel de novo Padrinho, sucedendo ao seu pai defunto. À frente da família, Michael irá revelar uma personalidade de ferro, oposta a tudo o que a maioria dos cépticos preconizava como um falhanço total e conduzir a famiglia por negócios ambiciosos e prósperos.
Os dois primeiros capítulos da saga estão resumidamente contados. No terceiro capítulo, Michael tenta, em vão, legitimar o negócio, com ligações ao Vaticano e ao próprio Papa, desesperado por recuperar a sua família perdida - a mulher Kay (Diane Keaton), que de si se divorciou e a filha Mary (Sofia Coppola - filha de Coppola), prestes a perder-se irremediavelmente numa relação incestuosa com o seu primo direito, Vincent (Andy Garcia), filho ilegítimo do defunto tio Sonny. Vincent, por sua vez, personifica a amálgama das personalidades dos 4 irmãos juntos e será ele o sucessor de Michael.
No final, o sacrifício supremo - a bala que estava destinada a Michael, atravessa o corpo da filha e aquele perde tudo, para sempre.
A história, como as antigas tragédias gregas, é simples. A sua riqueza, o seu corpo, a sua complexidade e sumo, como nas antigas tragédias gregas, reside na intrincada teia de relacionamentos tecidos entre cada um dos seus personagens e no caldeirão de emoções habilmente esculpidos pelo mestre Mario Puzo (o escritor e argumentista), pintadas pelo mestre Francis Ford Coppola (argumentista e realizador) e animadas pelo fabuloso ensemble de actores reunidos nesta saga.
Finalmente, O Padrinho conta ainda com um ingrediente extra, difícil de superar - Marlon Brando, o extraordinário joker (como se lhe referiu Coppola quando com ele filmou mais tarde Apocalipse Now), um actor capaz de impossíveis extraordinários como o de transformar o corpo de um homem de 40 anos no de um decano de 60 e muitos, com tiques carismáticos que têm sido imitados por dezenas de outros actores e em dezenas de outros filmes e séries e que os verdadeiros mafiosi aplaudiram como a mais fiel e digna representação de si próprios no grande écran, ou em qualquer outro écran. Tudo isto sem transformar o personagem numa caricatura ridícula e inverosímil, mas conferindo-lhe a dimensão profundamente humana que sempre, sempre, em tudo o que fez, oferecia aos personagens a que dava vida (o pormenor do gato que acaricia em algumas cenas foi sua proposta, como muitas outras, e é, para mencionar apenas este, um toque de génio absoluto - estamos o filme inteiro à espera que aquele pescoço seja torcido, sem que isso aconteça jamais e por mais vezes que vejamos o filme, este receio nunca desaparece). Quando morre, provavelmente a melhor cena cinematográfica que um actor jamais representou no grande écran - todos choramos por ele. Porque aquele homem se nos entranhou na pele, a cinzel. Tivemos medo dele, assustou-nos, rimo-nos com ele, tivemos pena e identificámo-nos consigo. Ele enterneceu-nos, maravilhou-nos, odiámo-lo e amámo-lo, mas jamais lhe ficámos indiferentes. Quando morre, acreditamos realmente que morreu, não apenas porque a representação realista da sua morte é magistral, como sobretudo porque toda a história que construiu até àquele momento sustenta tudo o que sentimos.
O Padrinho é um mosaico extraordinariamente bem construído da máfia americana e dos seus tentáculos que se estendem pelas seis décadas da história moderna.
O Padrinho é um mosaico riquíssimo da história de uma única família, dos seus amores, das suas paixões, das suas lutas, dos seus negócios, das suas tempestades, dos seus laços e das suas tragédias.
O Padrinho é a história de um homem e do seu percurso desde a pequena vila de Corleone na Sicília, até ao rendilhado de pedra e aço da metrópole americana.
E O Padrinho é uma obra-prima de representação, construída com a maturidade, a paixão e a inesgotável jocosidade do Mestre dos Mestres da representação - Marlon Brando.
Por tudo isto, O Padrinho é uma obra incontornável, para qualquer espectador, cinéfilo ou não.