Sinopse
Depois de se cruzar
momentaneamente com um grupo de mulheres num bar em Los Angeles, o tatuador
Jimmy (Devon Sawa) descobre que as estas foram brutalmente mortas e que ele é o
principal suspeito. Enquanto o detetive Freeman (Bruce Willis) e o detetive
Vargas (Luke Wilson) começam a investigar Jimmy, este regressa ao submundo do
crime de Los Angeles, que lutou muito para deixar no seu passado. Em busca de
respostas, os corpos acumulam-se enquanto Jimmy é puxado cada vez mais para o
fundo da conspiração que vai abalar o centro da cidade. Depois de uma das
fontes de Jimmy ser sequestrada e a polícia emitir um mandado de prisão para
ele, Jimmy considera a ideia de que a única maneira de expor os monstros por
trás dos assassinatos é tornar-se ele mesmo um monstro.
Opinião
por Artur Neves
Há um tempo a esta parte os
filmes com o Bruce Willis não passam de uma utilização do seu nome para se tornarem
credíveis, ao nível do público que usa o cinema como uma mera distração e
utilização de tempo para se aturdir, quando pura e simplesmente não quer pensar
em mais nada, alem de se perder na sua atenção durante aquele tempo.
Bruce Wilis foi uma ator que
ganhou fama através de uma serie na TV, depois passou para o cinema fazendo o
seu sucesso mais sonante com a série de filmes Die Hard que começa na década de
90 e termina com o “Die Hard 4” em 2007 com alguns intervalos de boas
interpretações que não vou citar, como o “Sexto Sentido” de 1999 e outros, mas
a partir de 2007 o seu nome passou a servir apenas como chamariz para mais 46
produções, também com algumas, poucas exceções de qualidade, embora a grande
maioria fosse apenas para utilizar o seu nome ao serviço da produção que
preferia rentabilizar o dinheiro empenhado, normalmente em projetos baratos,
onde se queria obter o máximo de rentabilidade. Para completar a informação
informo ainda que existem 8 títulos em fase de post-production, alguns ainda sem data de conclusão, o que
significa que apesar de ele ter manifestado o seu abandono do cinema por estar
sujeito a uma crise de Afasia, ainda vamos vê-lo mais uns tempos, presumo até
2023.
Esta explicação serve para
justificar que esta produção tipo Série B onde este filme se insere é um filme de
baixo orçamento onde o assassínio de algumas garotas é usado para incriminar um
dos intervenientes, Jimmy (Devon Sawa), dono da loja de execução de tatuagens
corporais “Gasolina Alley”, pelo facto que ter sido achado junto aos cadáveres
das moças maltratadas um isqueiro publicitários da loja que os dois detetives
investidos no caso, Freeman (Bruce Willis) e o detetive Vargas (Luke Wilson)
acham suficiente para o incriminar.
Como os polícias são pouco
diligentes nas investigações vai ser o principal suspeito Jimmy, filho de um
anterior polícia reformado, que vai vestir a pele de detetive para descobrir o
verdadeiro culpado e assim poder-se libertar da pressão que os detectives exercem
sobre ele. Ele vai de clube em clube, entrevista os donos ou os responsáveis pela
sala, estabelece os contactos necessários com amigos que se transformam em
inimigos, segue os mais suspeitos e encontra realmente os responsáveis. Os detectives,
entre os quais Bruce Willis, não servem para mais do que justificar um
argumento de detecção e caça de bandidos por uma equipa de desconhecidos, sem
ação, sem manobras de emoção ou surpresa, de forma e encher o tempo previsto
para o filme que se pretendia construir.
No fim, no meio de uma cena
de tiros chega-se à conclusão que um dos detectives estava enrolado com os traficantes
(há sempre uma cena de tráfego de droga no meio) e que desde o princípio sabia
de tudo. É isto o que se pode encontrar nesta história em que Bruce Willis tem
quatro aparições fugazes, balbucia duas ou três frases perfeitamente supérfluas
ao enredo da história e o filme faz-se com personagens de segunda ou terceira
categoria para nos manter ocupados durante os 97 minutos de duração. Nem sequer
dá para começar…
Tem estreia prevista em sala
dia 07 de março
Classificação: 3 numa escala
de 10
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