8 de junho de 2018

Opinião - "A extraordinária viagem do Faquir" de Ken Scott


Sinopse:
Um jovem indiano cumpre finalmente o seu desejo de visitar a cidade de Paris, onde conhece a bela Marie. Contudo, a sua suposta simples viagem torna-se numa aventura que o vai levar aos quatro cantos do Mundo, começando no momento em que fica preso num armário do IKEA.

Opinião por Inês Carrasqueira:
Gostavas de conhecer um pouca da Índia sem te levantares do sofá? E que tal conheceres as cores e sons não só indianos mas também franceses, no espaço de uma hora e meia? 
Agora já é possível, através do filme “A extraordinária viagem do Faquir”, realizado por Ken Scott. Ou, para quem prefere primeiro as palavras às imagens, podem também ler “A extraordinária viagem do Faquir que ficou preso num armário do IKEA”, escriro por Romain Puértolas, inspiração para este filme. O adjetivo extraordinário é aplicado ao nome do filme/livro, mas também a toda a história em si e mesmo à interpretação da personagem principal, Aja, interpretado por Dhanush, cara conhecida de muitos filmes indianos. 
Este filme conta a história de Aja, um jovem sonhador de Mumbai, Índia, que finalmente consegue fazer a sua tão desejada viagem a Paris. Contudo, chegado à cidade do amor, Aja fica preso num armário do IKEA e depara-se com uma aventura incrível que o vai levar aos quatro cantos do Mundo. Cada nova aventura ensina-lhe (e a nós também) uma nova lição e demonstra o valor das pessoas e dos sentimentos em detrimento dos bens materiais. 
Aja refere que Paris é a cidade onde o amor é mais forte e não apenas pelos seus monumentos, jardins, histórias ou romance mas sim devido a um campo eletromagnético na zona, cientificamente provado. Assim sendo, passa toda a sua aventura a querer regressar a Paris, onde conheceu a bela Marie, para provar que a sua teoria está correta. Será que consegue? Vejam e descubram! 
Eu, pessoalmente, adorei o filme por todas as boas vibrações que o mesmo me transmitiu. Não apenas pelas mensagens ou lições que estão nas entrelinhas mas também todas as imagens, sons e cores. Está tudo tão bem retratado que quase parece que sentimos os cheiros das especiarias ou das baguettes, o toque das sedas, o sabor do vinho francês, o rubor das feiras indianas. Claro que eu sou suspeita, não fosse a Índia um dos meus destinos de sonho e Paris uma das cidades que mais vezes visitei. 
“A extraordinária viagem do Faquir” é daqueles filmes que nos põe o pé a bater no chão e o sorriso na cara a maior parte do tempo. É daqueles filmes para ver e rever sem fartar. 


Classificação: 7.5 numa escala de 10

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