21 de outubro de 2015

Novidades Editoriais da Elsinore - Arranha-Céus

«Arranha-Céus» marca o regresso do autor de culto J.G. Ballard ao mundo editorial português. À venda a 12 de outubro.

«Mais tarde, sentado na varanda a comer o cão, o Dr. Robert Laing refletiu sobre 
os estranhos acontecimentos que nos últimos três meses tinham ocorrido no interior do prédio enorme.» 
É assim que arranca «Arranha-Céus», romance inédito em português de J. G. Ballard, autor de culto e sem fronteiras, especialista em diagnosticar e antecipar o mal-estar futuro. Num imponente edifício de quarenta andares, o último grito da arquitetura contemporânea, vive Robert Laing, um bem-sucedido professor de medicina, e duas mil pessoas. Para desfrutarem desta vida luxuosa, não precisam sequer de sair do prédio: ginásio, piscina, supermercado, tudo se encontra à distância de um elevador. Mas alguma coisa estranha borbulha por baixo desta superfície de rotina.

Primeiro vandalizam-se os automóveis do parque de estacionamento, depois assaltam-se os habitantes. Um incidente conduz a outro e, acossados, os habitantes separam-se por pisos. Quando aparecem as primeiras vítimas, a festa mal começou. O realizador de documentários Richard Wilder resolve avançar, de câmara em punho, numa viagem por esta inexplicável orgia de destruição, testemunhando o colapso do que nos torna humanos.

Entre a alucinação e a anarquia, a visão futurista de J. G. Ballard oferece-nos o retrato demencial, lógico de como a vida moderna nos pode empurrar, não para um estádio mais avançado na evolução, mas para as mais primitivas formas de sociedade.

«Arranha-Céus» (High Rise no original) assinala a estreia de Ballard no catálogo Elsinore. Muito em breve poderemos ver a adaptação deste romance cheio de arestas ao cinema.

Em suma: seja bem-vindo ao inferno da vida moderna.


«Arranha-Céus» de J. G. Ballard (224 pp, 16,99€)


«O melhor romance de Ballard. Um triunfo.» - The Times

«Ballard é o mais imaginativo dos sucessores de H. G. Wells.» - Kingsley Amis
«Inventivo. Arranha-Céus é um bestiário intenso e vívido, que permanece, incómodo, na nossa mente.» - Martin Amis

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