Autor: Harper Lee
Editora: Difel
Sinopse:
Durante os anos da Depressão, Atticus Finch, um advogado viúvo de Maycomb, uma pequena cidade do sul dos Estados Unidos, recebe a dura tarefa de defender um homem negro injustamente acusado de violar uma jovem branca. Através do olhar curioso e rebelde de uma criança, Harper Lee descreve-nos o dia-a-dia de uma comunidade conservadora onde o preconceito e o racismo caracterizam as relações humanas, revelando-nos, ao mesmo tempo, o processo de crescimento, aprendizagem e descoberta do mundo típicos da infância. Recentemente, alguns dos mais importantes livreiros norte-americanos atribuíram grande destaque ao livro, ao elegerem-no como o melhor romance do século XX.
Opinião por Odete Silva:
A 1ª vez que ouvi falar deste livro maravilhoso foi numa série que vejo com frequência já há algum tempo, e fiquei super curiosa:“Everybody Loves Raymond” (“Todos Gostam do Raymond”). Debra, uma das personagens principais, fez a sua tese na universidade sobre este livro “To Kill a Mockingbird” o titulo original e, de vez em quando, falavam dele nos episódios da série. A partir daí foi fazer uma procura desenfreada para comprar o livro, esgotado por sinal!
"POR FAVOR NÃO MATEM A COTOVIA", eleito recentemente pelos principais livreiros norte-americanos como «O Melhor Romance do Século XX» e que se tornou numa obra-prima da literatura americana, 1ª edição em 1960 (há 51anos).
História contada "através do olhar de uma criança, a autora descreve-nos o dia-a-dia de uma comunidade conservadora, onde o preconceito e o racismo caracterizam as relações humanas, revelando ao mesmo tempo o processo de crescimento, aprendizagem e descoberta do mundo típico da infância".
É um livro excepcional, poderoso pelo seu conteúdo. A sua beleza está precisamente, porque é vista através dos olhos de uma criança, filha de um advogado, que, na sua inocência, quer perceber o racismo e o significado das palavras "amigo de pretos", algo que no fundo ela não entende.
Apesar ser centrada em três crianças e na sua vida do dia a dia, escola, casa, amigos, é de uma profundidade sem limites, pois recorda-nos os preconceitos raciais sobre as pessoas negras naquela época. Toca profundamente quem for sensível a estas questões.
As personagens são espectaculares cada uma à sua maneira:
- Scout, esta menina brilha pela sua simplicidade e beleza interior
- Jem, o seu irmão mais velho com quem brinca
- Dill, o amigo de ambos
Mas de repente as suas vidas são afectadas quando Atticus Finch, o pai, advogado com a sua calma, inteligência e sem preconceitos, assume a defesa de um negro acusado injustamente de violar uma rapariga branca. Calpurnia, a criada, é um elemento fundamental para fazer a ligação entre a família e a comunidade negra.
Excerto:
- "Defendes pretos, Atticus? - perguntei-lhe eu nessa mesma tarde"
- "Claro que sim. Não digas preto, Scout. É feio"
- "Mas é o que toda a gente diz na escola"
- "Então, a partir de agora passa a ser toda a gente, menos uma pessoa...”
Os três amigos vão assistir ao desenrolar de todo o julgamento na sua enorme inocência, juntamente com toda a comunidade ignorante e cheia de preconceitos.
Nas alegações finais perante o júri Atticus diz entre muitas outras coisas algo tocante e dá para ver tal era a ignorância das pessoas: « No fundo do meu coração só há lugar para uma pena que sinto pela testemunha principal de acusação, mas a minha pena não é suficiente para poder arriscar a vida de
um homem inocente e foi isso mesmo que ela fez numa tentativa de se isentar da sua própria culpabilidade»
É um livro que, sem dúvida, nos dá uma enorme lição de vida, de coragem, de moral e de valores. Houve partes em que ri a bom rir pela forma como a escritora descreve as personagens e pelas suas falas. É lindo! Outras, em que senti muita revolta pelo facto de saber que são descritos factos reais, passados na América naquela época!
A autora tem uma forma de escrever brilhante e espectacular, ninguém fica indiferente a este livro. Um livro obrigatório! Adorei...
Sinopse:
Durante os anos da Depressão, Atticus Finch, um advogado viúvo de Maycomb, uma pequena cidade do sul dos Estados Unidos, recebe a dura tarefa de defender um homem negro injustamente acusado de violar uma jovem branca. Através do olhar curioso e rebelde de uma criança, Harper Lee descreve-nos o dia-a-dia de uma comunidade conservadora onde o preconceito e o racismo caracterizam as relações humanas, revelando-nos, ao mesmo tempo, o processo de crescimento, aprendizagem e descoberta do mundo típicos da infância. Recentemente, alguns dos mais importantes livreiros norte-americanos atribuíram grande destaque ao livro, ao elegerem-no como o melhor romance do século XX.
Opinião por Odete Silva:
A 1ª vez que ouvi falar deste livro maravilhoso foi numa série que vejo com frequência já há algum tempo, e fiquei super curiosa:“Everybody Loves Raymond” (“Todos Gostam do Raymond”). Debra, uma das personagens principais, fez a sua tese na universidade sobre este livro “To Kill a Mockingbird” o titulo original e, de vez em quando, falavam dele nos episódios da série. A partir daí foi fazer uma procura desenfreada para comprar o livro, esgotado por sinal!
"POR FAVOR NÃO MATEM A COTOVIA", eleito recentemente pelos principais livreiros norte-americanos como «O Melhor Romance do Século XX» e que se tornou numa obra-prima da literatura americana, 1ª edição em 1960 (há 51anos).
História contada "através do olhar de uma criança, a autora descreve-nos o dia-a-dia de uma comunidade conservadora, onde o preconceito e o racismo caracterizam as relações humanas, revelando ao mesmo tempo o processo de crescimento, aprendizagem e descoberta do mundo típico da infância".
É um livro excepcional, poderoso pelo seu conteúdo. A sua beleza está precisamente, porque é vista através dos olhos de uma criança, filha de um advogado, que, na sua inocência, quer perceber o racismo e o significado das palavras "amigo de pretos", algo que no fundo ela não entende.
Apesar ser centrada em três crianças e na sua vida do dia a dia, escola, casa, amigos, é de uma profundidade sem limites, pois recorda-nos os preconceitos raciais sobre as pessoas negras naquela época. Toca profundamente quem for sensível a estas questões.
As personagens são espectaculares cada uma à sua maneira:
- Scout, esta menina brilha pela sua simplicidade e beleza interior
- Jem, o seu irmão mais velho com quem brinca
- Dill, o amigo de ambos
Mas de repente as suas vidas são afectadas quando Atticus Finch, o pai, advogado com a sua calma, inteligência e sem preconceitos, assume a defesa de um negro acusado injustamente de violar uma rapariga branca. Calpurnia, a criada, é um elemento fundamental para fazer a ligação entre a família e a comunidade negra.
Excerto:
- "Defendes pretos, Atticus? - perguntei-lhe eu nessa mesma tarde"
- "Claro que sim. Não digas preto, Scout. É feio"
- "Mas é o que toda a gente diz na escola"
- "Então, a partir de agora passa a ser toda a gente, menos uma pessoa...”
Os três amigos vão assistir ao desenrolar de todo o julgamento na sua enorme inocência, juntamente com toda a comunidade ignorante e cheia de preconceitos.
Nas alegações finais perante o júri Atticus diz entre muitas outras coisas algo tocante e dá para ver tal era a ignorância das pessoas: « No fundo do meu coração só há lugar para uma pena que sinto pela testemunha principal de acusação, mas a minha pena não é suficiente para poder arriscar a vida de
um homem inocente e foi isso mesmo que ela fez numa tentativa de se isentar da sua própria culpabilidade»
É um livro que, sem dúvida, nos dá uma enorme lição de vida, de coragem, de moral e de valores. Houve partes em que ri a bom rir pela forma como a escritora descreve as personagens e pelas suas falas. É lindo! Outras, em que senti muita revolta pelo facto de saber que são descritos factos reais, passados na América naquela época!
A autora tem uma forma de escrever brilhante e espectacular, ninguém fica indiferente a este livro. Um livro obrigatório! Adorei...
1 comentário:
Lembro desse livro, mas com o nome "O Sol é para todos"...
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