Autor: Stephenie Meyer
Editora: Gailivro
Sinopse:
Ao mesmo tempo que Seattle é assolada por uma série de mortes inexplicáveis e um malicioso vampiro continua a sua busca por vingança, mais uma vez Bella encontra-se rodeada por perigo em Eclipse, o terceiro volume da saga de Luz e Escuridão. No centro de tudo, ela é forçada a escolher entre o seu amor por Edward e a sua amizade com Jacob, sabendo que a sua decisão poderá atiçar a luta intemporal entre vampiro e lobisomem. Com o final do liceu a aproximar-se rapidamente, Bella tem mais uma decisão a tomar: vida ou morte. Mas, qual é qual?
Opinião por Vitor Caixeiro:
Depois de uma grande surpresa presenteada por Stephenie Meyer, surge Eclipse que eleva novamente as expectativas dos leitores. Pessoalmente, estava mesmo convencido que este seria mais um brilhante volume, repleto de acção e intrigas como o anterior que me causou um profundo impacto. Contudo, apesar de também ter apreciado Eclipse, fiquei um tanto surpreendido com o que me deparei.
Com um começo banal, que não me despertou grande interesse, Eclipse não apresenta um desenvolvimento que eu esperaria. Não existe a dinâmica a que já estava habituado, nem aquele desejo que Stephenie Meyer me causava de querer mudar de página o mais rápido possível. Nesta continuação, existe uma faceta mais característica do romance do que do fantástico. Há mais descrições dos sentimentos do casal, mais diálogos intermináveis e irrelevantes que poderiam ser substituídos por um pouco mais de suspense, já que havia um vasto leque de escolhas que a autora poderia ter adoptado.
Em Eclipse, observamos um aprofundamento da história dos Cullen, a família de Edward, que até foi agradável de se ver desenrolar ao longo do livro. Detalhar o percurso de Jasper ou de Rosalie, por exemplo, foi importante para justificar os seus comportamentos face a Bella.
E já aqui começa a haver a confusão de Bella, a indecisão e imprecisão do seu amor que inesperadamente mudou de rumo. Jacob torna-se uma personagem mais importante, o que aumenta a intriga que eu tinha desejado no início do livro que compensa a pieguice desnecessária. Surge essa questão da divisão de Bella entre Edward e Jacob, que por momentos chegou a irritar-me (gostei dessa sensação, apesar de tudo), mas que tem a sua pausa no momento certo quando entra a verdadeira acção em cena. E embora isso só aconteça muito à frente, após algumas centenas de páginas, captou-me a atenção na íntegra e deu-me o impulso para continuar a ler os capítulos restantes. Gostei do ambiente descrito, da forma como Bella assumiu a sua posição durante a imprevisível batalha. A boa interferência de Jacob mudou a opinião que ostentava em relação a ele, e assim fiquei, de certo modo, mais aberto a aceitar o papel do seu grupo na história que certamente integrará o fim da saga.
Eclipse não é o auge da saga Luz e Escuridão. Está longe disso. No entanto, apresenta acontecimentos importantes e bem edificados que a pouco e pouco adensam o clima amoroso vivido entre os protagonistas. É, portanto, uma sequela não tão forte como as anteriores, mas ainda assim uma boa opção para antecipar o final desta magnífica história sobrenatural.
Sinopse:
Ao mesmo tempo que Seattle é assolada por uma série de mortes inexplicáveis e um malicioso vampiro continua a sua busca por vingança, mais uma vez Bella encontra-se rodeada por perigo em Eclipse, o terceiro volume da saga de Luz e Escuridão. No centro de tudo, ela é forçada a escolher entre o seu amor por Edward e a sua amizade com Jacob, sabendo que a sua decisão poderá atiçar a luta intemporal entre vampiro e lobisomem. Com o final do liceu a aproximar-se rapidamente, Bella tem mais uma decisão a tomar: vida ou morte. Mas, qual é qual?
Opinião por Vitor Caixeiro:
Depois de uma grande surpresa presenteada por Stephenie Meyer, surge Eclipse que eleva novamente as expectativas dos leitores. Pessoalmente, estava mesmo convencido que este seria mais um brilhante volume, repleto de acção e intrigas como o anterior que me causou um profundo impacto. Contudo, apesar de também ter apreciado Eclipse, fiquei um tanto surpreendido com o que me deparei.
Com um começo banal, que não me despertou grande interesse, Eclipse não apresenta um desenvolvimento que eu esperaria. Não existe a dinâmica a que já estava habituado, nem aquele desejo que Stephenie Meyer me causava de querer mudar de página o mais rápido possível. Nesta continuação, existe uma faceta mais característica do romance do que do fantástico. Há mais descrições dos sentimentos do casal, mais diálogos intermináveis e irrelevantes que poderiam ser substituídos por um pouco mais de suspense, já que havia um vasto leque de escolhas que a autora poderia ter adoptado.
Em Eclipse, observamos um aprofundamento da história dos Cullen, a família de Edward, que até foi agradável de se ver desenrolar ao longo do livro. Detalhar o percurso de Jasper ou de Rosalie, por exemplo, foi importante para justificar os seus comportamentos face a Bella.
E já aqui começa a haver a confusão de Bella, a indecisão e imprecisão do seu amor que inesperadamente mudou de rumo. Jacob torna-se uma personagem mais importante, o que aumenta a intriga que eu tinha desejado no início do livro que compensa a pieguice desnecessária. Surge essa questão da divisão de Bella entre Edward e Jacob, que por momentos chegou a irritar-me (gostei dessa sensação, apesar de tudo), mas que tem a sua pausa no momento certo quando entra a verdadeira acção em cena. E embora isso só aconteça muito à frente, após algumas centenas de páginas, captou-me a atenção na íntegra e deu-me o impulso para continuar a ler os capítulos restantes. Gostei do ambiente descrito, da forma como Bella assumiu a sua posição durante a imprevisível batalha. A boa interferência de Jacob mudou a opinião que ostentava em relação a ele, e assim fiquei, de certo modo, mais aberto a aceitar o papel do seu grupo na história que certamente integrará o fim da saga.
Eclipse não é o auge da saga Luz e Escuridão. Está longe disso. No entanto, apresenta acontecimentos importantes e bem edificados que a pouco e pouco adensam o clima amoroso vivido entre os protagonistas. É, portanto, uma sequela não tão forte como as anteriores, mas ainda assim uma boa opção para antecipar o final desta magnífica história sobrenatural.
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