
Com celeridade, para resgatar a tempo o potencial dos «tesouros vivos» portadores naturais deste património, numa altura em que os avanços
da modernidade e das tecnologias eliminam, irremediavelmente,
os contextos e os rituais a que o património imaterial está associado; com critério, para garantir a qualidade e a genuinidade do espólio protegido e a sua relação efectiva com a identidade e memória cultural dos povos, abrigando-o de ousadas manipulações e aculturações.
É neste quadro que toma forma o Plano de Inventariação do Património Imaterial do Douro, do qual a presente obra é apenas uma face visível. Neste volume apresenta-se uma vasta recolha e compilação das narrações orais dos concelhos de Carrazeda de Ansiães e Vila Flor, acompanhada
de um estudo teórico-metodológico e interpretativo.
Esta edição resulta de uma parceria entre a Âncora Editora e o Museu do Douro.

A obra evoca as memórias da infância do autor, descrevendo o concelho raiano de Figueira de Castelo Rodrigo nas décadas de 50 e 60 do século XX.
Este é um retrato do modo de vida das aldeias naquele tempo. As feiras, as vindimas, as tabernas, o comércio, a matança do porco, a ceia de Natal, os bailes e os namoros são alguns dos temas abordados por Álvaro Carvalho.
São histórias narradas «com limpidez, exactidão, verdade», como refere o historiador e apresentador José Hermano Saraiva no prefácio da obra.

na poesia tradicional portuguesa.
Numa aproximação à alma melancólica do homem português, marcada pela desilusão e pelo destino, os sonetos de Álvares Menezes lembram Camões e Bocage. A análise dos problemas morais da sociedade actual e a procura das causas do rompimento com o passado é uma das temáticas a descobrir.

à generalidade da população escolarizada.
No final das definições encontra-se a sigla correspondente ao nome do autor da fonte bibliográfica consultada – optou-se por mencionar apenas um autor, mesmo quando, com o mesmo valor semântico,
o vocábulo ou a expressão se encontram referenciados em vários autores – e/ou o local de origem do(s) informador(es). A indicação
da localidade ou localidades destes não significa que a palavra em questão não seja de uso corrente noutros lugares das Beiras, comum à região, ou até usual noutras zonas rurais do país.
O Dicionário de Falares das Beiras é uma edição conjunta da Âncora Editora e das Edições Colibri.
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